A propósito do regresso de Jorge de Sena à pátria , isto é , os seus restos mortais . A sua trasladação para o cemitério dos Prazeres , do cemitério do Calvário , em Santa Bárbara na Califórnia onde estava sepultado . Veio-me à ideia algo que disse num discurso no Dia de Portugal em 1977.
Os portugueses são de um individualismo mórbido e infantil de meninos que
nunca se libertaram do peso da mãezinha.
A nossa história esteve sempre repartida entre o anseio de uma
liberdade que ultrapassa os limites da liberdade possível ( ou sejam as
liberdades dos outros,tão respeitáveis como a de cada um ).
O desejo de ter-se um pai transcendente que nos livre de tomar decisões ou
de assumir responsabilidades , seja ele um homem, um partido , ou D.
Sebastião.Passados estes anos todos continua actual e conforme à verdade.
JJ