Meu Caro Senhor
Durante o período em que fui líder do PSD fui por si brindado, de forma permanente e acintosa, com comentários depreciativos sob a minha acção, sobre os meus comportamentos e até sobre a minha personalidade e carácter.
Juízos legitimamente subjectivos, desnecessariamente agressivos, quando não mal educados, e quase sempre baseados em afirmações falsas sobre o conteúdo de propostas ou de declarações por mim proferidas.
Ontem, mais uma vez na SIC Notícias, quando comentava os silêncios de Manuela Ferreira Leite, afirmou que a Senhora agora se parecia comigo, já que eu justificava não apresentar propostas “para que o Eng: Sócrates não mas roubasse”!
Agradecia que me dissesse onde, quando, em que local ouviu essas, segundo o senhor, minhas declarações. Em alternativa em que jornal ou revista as leu, em que canal de televisão as ouviu ou viu, ou até quem as referiu, referindo-se a mim. Como vê a minha comiseração é enorme, no sentido de lhe permitir provar que o que diz a meu respeito não é malévolo e profissionalmente indecoroso.
Não me consta que alguma vez lhe tenha feito qualquer tipo de mal, pelo que ajuizarei definitivamente do seu comportamento se não me provar a afirmação que ontem proferiu a meu respeito.
Se não o provar, é porque a sua consciência já não o obriga a ter o mínimo de rigor quando se trata de tão somente denegrir quem detesta, pelas razões inconfessáveis que só o senhor poderá explicar.
Aguardo com curiosidade e ainda com uma réstia de comiseração cristã, a sua resposta.
Porto, 30 de Julho de 2009
Luís Filipe Menezes
Durante o período em que fui líder do PSD fui por si brindado, de forma permanente e acintosa, com comentários depreciativos sob a minha acção, sobre os meus comportamentos e até sobre a minha personalidade e carácter.
Juízos legitimamente subjectivos, desnecessariamente agressivos, quando não mal educados, e quase sempre baseados em afirmações falsas sobre o conteúdo de propostas ou de declarações por mim proferidas.
Ontem, mais uma vez na SIC Notícias, quando comentava os silêncios de Manuela Ferreira Leite, afirmou que a Senhora agora se parecia comigo, já que eu justificava não apresentar propostas “para que o Eng: Sócrates não mas roubasse”!
Agradecia que me dissesse onde, quando, em que local ouviu essas, segundo o senhor, minhas declarações. Em alternativa em que jornal ou revista as leu, em que canal de televisão as ouviu ou viu, ou até quem as referiu, referindo-se a mim. Como vê a minha comiseração é enorme, no sentido de lhe permitir provar que o que diz a meu respeito não é malévolo e profissionalmente indecoroso.
Não me consta que alguma vez lhe tenha feito qualquer tipo de mal, pelo que ajuizarei definitivamente do seu comportamento se não me provar a afirmação que ontem proferiu a meu respeito.
Se não o provar, é porque a sua consciência já não o obriga a ter o mínimo de rigor quando se trata de tão somente denegrir quem detesta, pelas razões inconfessáveis que só o senhor poderá explicar.
Aguardo com curiosidade e ainda com uma réstia de comiseração cristã, a sua resposta.
Porto, 30 de Julho de 2009
Luís Filipe Menezes
