26/09/2009

RASCUNHOS


As coisas ocorrem quando tem que ocorrer e fazem-se com o critério do momento.

Eu já cheguei aos 50 anos e dou conta que estou para lá de metade da minha vida que alguns sonhos se cumpriram e outros não apesar de algumas ilusões.

Estar em paz com o passado é fundamental para poder viver o presente e o futuro.

A vida não é um vale de lágrimas , deve-se tentar fazer coisas e por bem , aguentar o que vem por mal e desfrutar.

Considero-me um epicurista , libertino , sensual e voluptuoso mas responsável.

Eu amo a liberdade individual e a iniciativa.

Gostava de ter sido político mas a minha liberdade não tem preço e estou um pouco imune às supostas glórias do poder .

Para estar na política tenho que entender tudo o que se passa . A sensação de não entender põe-me perplexo. Aspiro a entender as coisas.

Não sou árbitro de ninguém e de nada por isso não me arrogo de mais ético ou moral do que os demais.

Procuro ter critérios de coerência .

Conheço muito bem na política as suas lógicas e não consigo entrar nesse jogo.

Estar num partido não é fácil e os interesses são muito fortes.

No Parlamento não é representado por quem o povo quer e nem representa a vontade dos deputados mas sim a vontade do chefe. É uma mesa de camilha de dois ou três senhores e os outros são figurantes.

Faz falta uma alternância de fazer política. Tenho a sensação que vamos aos tropeções.

Procuro tirar partido das possibilidades que me surgem na vida.

A política é aprazível e tem tantas coisas encantadoras.
1 - A capacidade de fazer coisas influentes e transformar a sociedade
2- Tem-se uma vida muito interessante , conhece-se gente importante
3- Dá status e conhecimento

Mas não sei se conseguiria ser político em full-time. Gosto mais do que faço.

Joaquim Jorge