Marinho Pinto falou de todos aqueles problemas de que a justiça padece e que todos nós temos a noção. Deu alguns exemplos que ilustram bem quantas mudanças necessitam ser feitas. Mas no que diz respeito ao debate, sinceramente senti-me defraudada…..
Marinho Pinto foi a meu ver o único convidado que usou o “palco” para dizer o que queria e não para também ouvir as pessoas. Seria por não querer perguntas incómodas? Não sei, mas o que sei é que as suas respostas foram muitos longas, com muitas histórias pelo meio que embora algumas fossem interessantes, o que é certo é que com isso só ele é que falava….
Joaquim Jorge bem tentou que assim não fosse pois ele criou o Clube para dar voz às pessoas e não para dar “oportunidades” aos convidados. Mas Marinho Pinto não gostou, mostrou-se até um pouco irritado e lá continuou como entendeu. Joaquim Jorge quando interrompia Marinho Pinto para que fosse um pouco mais sucinto para as pessoas poderem dar a sua opinião, pediu desculpa por isso. Marinho Pinto ignorou e por essa atitude devia também no final tê-lo feito.
Não o fez, foi pena. Com essa atitude Marinho Pinto demonstrou estar bem longe daquela tal democracia que tanto fala. Quanto ao Freeport, continuar sempre batendo na mesma tecla da carta anónima, quando o processo tem já 5 arguidos, é no mínimo bizarro. E então a policia inglesa também faz parte da cabala?
Hercilia Oliveira