06/06/2009

O DEBATE UMA RAPIDINHA


Não estou interessado em analisar, a forma como decorreu o debate do “CLUBE DOS PENSADORES”, na passada Quinta-feira, dia 4, mas tão somente em esclarecer e expor certas observações e inexactidões que foram proferidas, quer pelo Joaquim Jorge, quer pelo Paulo Morais.
A primeira observação que quero fazer, è que o debate teve inicio às 9 horas e cinquenta e cinco minutos, foi a faltar 10 minutos para as 22 horas que o patrono do “CLUBE DOS PENSADORES” chegou e começou a cumprimentar todos os presentes {dezasseis} mesmo aqueles que não conhecia, ou já aprendeu, ou quer imitar os políticos e autarcas, que cumprimentam toda a gente sem conhecerem, só faltou ao J J dizer “PRAZER EM VÊ-LO”.
Depois começou o debate sem pedir desculpa aos vinte e oito presentes na sala pelo atraso outro facto que ainda não percebi. O porquê que metade da sala nas cadeiras, tinha o papelinho “RESERVADO” ou seja havia mais reservados que presenças, naturalmente os faltosos ficaram num reservado de qualquer local!
Leu a doutrina regulamentar do “CLUBE DOS PENSADORES” que nunca è cumprida, nem levada a sério, passando de imediato a palavra ao convidado Paulo Morais, este mais uma vez nada de novo trouxe ao C.P. e, enquanto estava a ouvi-lo, fiz uma quadra:
Quando os políticos acusam
As faltas dos seus contrários
Estão mostrando e não julgam,
As contas dos seus rosários.
Mas será que este senhor Paulo Morais, não andou por lá, pela autarquia a C.M. do Porto, e só quando o seu partido PSD, lhe tirou o tapete è que descobriu, por quem è que as Câmaras eram financiadas, só quando saiu, `r que descobriu que existia corrupção.
Já conheci um pouco de tudo nos meandros colectivos, e com consciência digo que os cargos assumidos por alguns políticos, são em estado de obstinação, prepotência e falta de brilho cultural, acabam sempre estampados no livro da mediocridade e da invenção para a difamação.
Está tudo certo, o Joaquim Jorge, faz e desfaz no “CLUBE DOS PENSADORES”, está talhado para a função e para a ocasião, pois como todos se recordam, durante todos ciclos dos debates do C P, recebeu as estrelas de general no combate ao PS, graças às inúmeras intervenções e a muitos célebres artigos que escreveu contra José Sócrates e algumas criticas a Guilherme Pinto
O Joaquim Jorge e outros pseudo socialistas, mais sociais-democratas, dirão o que quiserem e darão as piruetas que entenderem, mas há coisas que não podem mudar!?
OS J.J., os Paulos Morais, os Meneses, os Santanas e outros que tais, que têm pela suas intervenção arrasadoras de uma falta de confissão, dado não terem a coragem de o dizer publicamente, quer é, “ NOVENTA POR CENTO DO QUE DIZEMOS È INVENTADO, SÓ DEZ POR CENTO QUE È MENTIRA”
Perto das 23 horas o J.J. anunciou que o debate estava no fim, isto `é, só concedeu 20 minutos, para o público presente {28} colocassem questões, opiniões e fazerem perguntas nos tais 3 minutos assim o debate relâmpago terminou por volta das 23H12 minutos, mas neste espaço dos 12 minutos J.J. fez algumas considerações já repetidas por ele, que na minha opinião são absurdas e atentatórias, como exemplo disse que para se ser politico e ir para a assembleia de Republica ou ara uma Câmara, tinham de frequentar um cursos após esta sua afirmação, ouvisse na sala um ÓÓÓÓhhhh, toda a gente presente ouviu este desacordo perante tal afirmação, o Joaquim Jorge fez de conta que não ouviu o ÓÓÓhhh, nem esteve interessado em saber o porquê de tal discordância, fez ouvidos de mercador, depois são os outros que não aceitam o contraditório.
E o Joaquim Jorge finalizou o debate com esta afirmação, “SÓ TENHO UMA DÚVIDA, NAS ELEIÇÕES AUTARQUICAS, NÃO SEI QUEM VAI GANHAR DOS GUILHERMES, SE O PINTO OU o AGUIAR” ora logo ocorreu-me aquilo que se tem ouvido por Matosinhos, é que Joaquim Jorge exigiu condições ao Narciso Miranda para o apoiar, caso este ganhasse a Câmara dava-lhe o pelouro do Ambiente ou Cultura, ora Narciso Miranda recusou tal aliciamento, percebe-se agora os Convites a G.Pinto, e naturalmente vai convidá-lo mais vezes.
O Joaquim Jorge joga pela certa, corre muito pouco, mas joga muito!?
No debate passado C P, foi graça
Que me espantou, e abalou!
Neste mundo, tudo passa
Só não passa, o que passou!

Jorge Carvalho Pisco

nota: O Jorge Carvalho Pisco está equivocado , eu pensei que era membro do Clube e sabia algumas nuances do Clube dos Pensadores . Já participou em vários debates e num jantar privado com Carvalho da Silva , daí saber como se processam os debates . Eu cheguei à hora como sempre o faço e respeito muito as pessoas mas desta vez houve alguns problemas técnicos para emitir o debate online e atrasou-se um pouco . Quanto ao cumprimentar as pessoas , faço-o sempre que posso , por educação e irei continuar a fazê-lo . Para que saiba ! Agradeço o tempo que me dão para ouvirem o que digo e quem está presente. Sou humano tenho falhas como toda a gente . Não sou político e tive muito gosto em convidar o Paulo Morais sendo para mim um dos melhores debates...

Mas para se ser político deve existir um mínimo de requisitos, por exemplo, ter uma profissão e não estar dependente de um cargo político. Ser político não deve ser uma profissão. Como para certas profissões exige-se um período probatório de exigência também para um político deveria acontecer. O que acontece é que para se ser político tem que se obedecer ao chefe partidário se bajula e se está calado...

O que eu acho Jorge Carvalho Pisco como apoiante de Narciso Miranda não enalteça a forma sempre correcta e amiga como Narciso Miranda foi recebido no Clube dos Pensadores tendo assistido a tal in loco . Eu não devo favores a ninguém e as obrigações são recíprocas.

Quanto a convidar A ou B , meu bom amigo se se pretendia discutir Matosinhos não poderia deixar de convidar o actual presidente da CMM . Mas é o velho ditado «preso por ter cão e por não ter». Quando convidei Narciso Miranda nada disse.

Realço a sua omissão quanto a não estar presente o presidente da Junta de Leça da Palmeira Pedro Tabuada e aos ataques lamentáveis de que fui alvo anónimos por SMS e no meu blogue.

E não se preocupe pode-se servir sem nunca ter um cargo público mas uma coisa nunca abdicarei ao meu direito de cidadania , ao bom nome e reputação , à imagem , à palavra , a quaisquer forma de discriminação e quiçá na participação na vida pública directamente ou por intermédio de representante . Tenho direito a ser esclarecido sobre actos da autarquia , do Estado , demais entidades públicas e de ser informado da gestão dos assuntos públicos.

JJ