À laia de comentário ao texto de J.J. com o título "RONALDO"
Já um estadista português bem amado por alguns, e mal amado por muitos, disse na década de 60, que o futebol era o "ÓPIO DO POVO". Ainda hoje, é verdadeira esta afirmação; o futebol bate todos os recordes de popularidade e consegue reunir milhares e milhares de pessoas num recinto que para 90 minutos de espectáculo, nem sempre compensador deixa nas bilheteiras quantias da ordem dos 300/4OO mil contos (para falar na moeda antiga), além de prender ao rádio e às televisões milhões de pessoas. É tal a sua força, que deu até para criar estatuto próprio na literatura como o ponta de lança, o trinco, o polícia, o jogador polivalente, o remate de 1ª, o goooolooo, goolo , golo, o anti-futebol, para segurar um resultado que interessa, o chapéu ao guarda redes, a bola a pingar sobre a baliza, o lance da bola parada como jogada de laboratório, o despacho para a bancada a fim de queimar tempo, os cartões amarelos e vermelhos, o fora ao árbitro o prolongamento suicida, o jogo de alto risco, etc, etc,etc.
Ao futebol se deve o primeiro abalo sofrido pelo racismo na sociedade, e há muitas décadas se verifica ser o espaço onde mais se misturam as três etnias (branco, preto e mestiço). Também no capitulo económico-financeiro, é notória a sua influência, pois vendem-se, emprestam-se jogadores por milhões de euros, pagam-se chorudos ordenados por mês, num país em que o salário mínimo è de 450 euros. Quem pode impedir, que um jovem de 24 anos, bonito (para elas entenda-se) vá ganhar cerca de 300 contos POR HORA. Esta provocação aos trabalhadores e à miséria por este Mundo!!??
E muito mais poderia dizer, mas fico por aqui, porque já vai longo o devaneio.
JORGE CARVALHO
Já um estadista português bem amado por alguns, e mal amado por muitos, disse na década de 60, que o futebol era o "ÓPIO DO POVO". Ainda hoje, é verdadeira esta afirmação; o futebol bate todos os recordes de popularidade e consegue reunir milhares e milhares de pessoas num recinto que para 90 minutos de espectáculo, nem sempre compensador deixa nas bilheteiras quantias da ordem dos 300/4OO mil contos (para falar na moeda antiga), além de prender ao rádio e às televisões milhões de pessoas. É tal a sua força, que deu até para criar estatuto próprio na literatura como o ponta de lança, o trinco, o polícia, o jogador polivalente, o remate de 1ª, o goooolooo, goolo , golo, o anti-futebol, para segurar um resultado que interessa, o chapéu ao guarda redes, a bola a pingar sobre a baliza, o lance da bola parada como jogada de laboratório, o despacho para a bancada a fim de queimar tempo, os cartões amarelos e vermelhos, o fora ao árbitro o prolongamento suicida, o jogo de alto risco, etc, etc,etc.
Ao futebol se deve o primeiro abalo sofrido pelo racismo na sociedade, e há muitas décadas se verifica ser o espaço onde mais se misturam as três etnias (branco, preto e mestiço). Também no capitulo económico-financeiro, é notória a sua influência, pois vendem-se, emprestam-se jogadores por milhões de euros, pagam-se chorudos ordenados por mês, num país em que o salário mínimo è de 450 euros. Quem pode impedir, que um jovem de 24 anos, bonito (para elas entenda-se) vá ganhar cerca de 300 contos POR HORA. Esta provocação aos trabalhadores e à miséria por este Mundo!!??
E muito mais poderia dizer, mas fico por aqui, porque já vai longo o devaneio.
JORGE CARVALHO