09/05/2009

"Um caminho que se pisa e não se esquece"


Vi e ouvi a sua fantástica intervenção.A autêntica democracia tem de ser um estado de direito em que todos os cidadãos deveriam ter voz e vez . JJ,a sua voz foi a nossa vez.Poderemos começar a pensar,que as oportunidades passarão a ser idênticas: aprender a saber, a saber ser, a saber relacionar-se solidariamente. A atitude democrática implica um estado de espírito de cidadania,com maturidade intelectual, afectiva, social e ética. JJ, grata a si e seus colegas Pensadores." Os homens não se medem aos palmos", mas pela capacidade de, no presente,"abrirem caminhos" que outros hão-de calcorrear, o que faz da história"um caminho que se pisa e não se esquece".Vou apenas dar-lhe um "miminho",como graça:

No princípio não havia caminhos.
Nem veredas.
Nem atalhos.
Eram só montes.Só pedras.Só cardos.
Só silvas. Só espinhos.Só ouriços. Só matagais.
O HOMEM TENTOU
Uma vez...Duas vezes... Muitas vezes...
Foi desbravando a "floresta"
O labirinto foi-se abrindo.
Já conhecia uma passagem.
Foi-a calcorreando.
Passou muitas vezes.
Cortou as silvas, tirou pedras.
Abriu caminho.
Tentou passar acompanhado e conseguiu a muito custo.
Pára e vê o caminho que ele abriu.Passaram muitos. Passaram todos...
Ao fim, todos eram um CAMINHO:CLUBE DE PENSADORES

( texto adaptado Hélder Ribeiro )

Até amanhã! Até sempre!

Júlia Príncipe