José Magalhães
Realmente gostava.
Não é por ela estar encostada ao Partido Socialista dizendo-se independente, mas que na realidade não o é, que por essa razão, e só por si, seja razão para não gostar.
Não é por ela se ir candidatar também ao Parlamento Europeu, de modo a ter sempre um lugar para cair morta, como se costuma dizer, que por essa razão, e só por si, não é razão para não gostar.
Não é por ter uma cara agradável, ou por dizer que conhece a cidade como as suas mãos, ou porque faz passar a mensagem de uma ligação fortíssima ao Porto, apesar de quase nunca cá estar e ser difícil de longe estar dentro de todos os problemas por que passamos, que por essa razão, e só por si, não é razão para não gostar.
Não sei porque é que gostava de gostar da srª. D. Elisa, mas na verdade gostava.
É-me simpática. Diz coisas agradáveis, embora algumas de difícil ou mesmo impossível execução - como fazer parar os autocarros fora das respectivas paragens para beneficiar as mulheres sozinhas à noite ou os cinquenta por cento de candidatas na sua lista à câmara - e para além disso, e principalmente, é mulher. É sempre agradável pensar numa mulher para Presidente da Câmara da minha cidade. A sensibilidade feminina faz falta. A visão de uma mulher, diferente em muitos aspectos da de um homem, seria benéfica para a cidade. E se pensarmos bem, lá se ajudava a cumprir com a lei da paridade. Mas estas razões, só por si, não são razões para gostar.
Na realidade eu não gosto, com muita pena minha, da srª. D. Elisa. Parece-me falsa nas suas pretensões, tem todos os tiques arrogantes de quem se julga superior, tem um chefe em que em tudo ela é um pouco como ele, e estas são razões para, juntando-as a outras, eu não poder gostar.
Há até um episódio recente, que demonstra cabalmente a arrogância e a mania de superioridade que esta senhora tem.
Existe um regulamento Municipal que proíbe em determinados locais a colocação de publicidade (propaganda política), chamados de zona vermelha. Nesse mesmo regulamento, há a determinação de outros locais, zona amarela, onde só em determinadas datas essa propaganda pode ser colocada. Só a partir do dia 1 de Abril, a zona amarela pode ser utilizada. A srª. D. Elisa, mandou colocar em ambas as zonas, amarela e vermelha, propaganda à sua candidatura. A Câmara mandou retirar, o que o partido que suporta a candidatura da srª. logo se propôs vir a fazer. No entanto, a candidatura da srª. D. Elisa, pela qual ela é responsável, diz que os cartazes foram colocados nessas zonas proibidas, pois que eles, responsáveis da candidatura, não concordavam com a proibição nesses locais.
Para quem entende que a seriedade de procedimentos é uma das normas de candidatura, parece-me ser preciso ter muito descaramento para ter este comportamento!
Para muita pena minha, atitudes como as da srª D. Elisa, há-as por aí em todas as candidaturas.
Realmente gostava.
Não é por ela estar encostada ao Partido Socialista dizendo-se independente, mas que na realidade não o é, que por essa razão, e só por si, seja razão para não gostar.
Não é por ela se ir candidatar também ao Parlamento Europeu, de modo a ter sempre um lugar para cair morta, como se costuma dizer, que por essa razão, e só por si, não é razão para não gostar.
Não é por ter uma cara agradável, ou por dizer que conhece a cidade como as suas mãos, ou porque faz passar a mensagem de uma ligação fortíssima ao Porto, apesar de quase nunca cá estar e ser difícil de longe estar dentro de todos os problemas por que passamos, que por essa razão, e só por si, não é razão para não gostar.
Não sei porque é que gostava de gostar da srª. D. Elisa, mas na verdade gostava.
É-me simpática. Diz coisas agradáveis, embora algumas de difícil ou mesmo impossível execução - como fazer parar os autocarros fora das respectivas paragens para beneficiar as mulheres sozinhas à noite ou os cinquenta por cento de candidatas na sua lista à câmara - e para além disso, e principalmente, é mulher. É sempre agradável pensar numa mulher para Presidente da Câmara da minha cidade. A sensibilidade feminina faz falta. A visão de uma mulher, diferente em muitos aspectos da de um homem, seria benéfica para a cidade. E se pensarmos bem, lá se ajudava a cumprir com a lei da paridade. Mas estas razões, só por si, não são razões para gostar.
Na realidade eu não gosto, com muita pena minha, da srª. D. Elisa. Parece-me falsa nas suas pretensões, tem todos os tiques arrogantes de quem se julga superior, tem um chefe em que em tudo ela é um pouco como ele, e estas são razões para, juntando-as a outras, eu não poder gostar.
Há até um episódio recente, que demonstra cabalmente a arrogância e a mania de superioridade que esta senhora tem.
Existe um regulamento Municipal que proíbe em determinados locais a colocação de publicidade (propaganda política), chamados de zona vermelha. Nesse mesmo regulamento, há a determinação de outros locais, zona amarela, onde só em determinadas datas essa propaganda pode ser colocada. Só a partir do dia 1 de Abril, a zona amarela pode ser utilizada. A srª. D. Elisa, mandou colocar em ambas as zonas, amarela e vermelha, propaganda à sua candidatura. A Câmara mandou retirar, o que o partido que suporta a candidatura da srª. logo se propôs vir a fazer. No entanto, a candidatura da srª. D. Elisa, pela qual ela é responsável, diz que os cartazes foram colocados nessas zonas proibidas, pois que eles, responsáveis da candidatura, não concordavam com a proibição nesses locais.
Para quem entende que a seriedade de procedimentos é uma das normas de candidatura, parece-me ser preciso ter muito descaramento para ter este comportamento!
Para muita pena minha, atitudes como as da srª D. Elisa, há-as por aí em todas as candidaturas.