O insofismável estado calamitoso do chamado Estado Moderno sente-se diariamente na pele, não na dos vendedores de banha de cobra, mas na dos Portugueses que trabalham arduamente para conseguir honrosamente seguir com a sua vida. Se recentemente Portugal esteve de tanga, hoje, já nem há tanga para contar a história. Já bateu no fundo!
Já me interroguei se este momento que atravessamos, esta situação em que vivemos neste princípio de século corresponde ao fim, à transformação, ou a um acidente de percurso do regime, e confesso-me numa encruzilhada. A minha intuição conduz-me ao desejo de um Estado mais personalista, mais democrata e mais legítimo, mais verdadeiro e transparente com os governados e constituintes.
Podemos falar de um futuro ideal, fruto da imaginação, mas não nos podemos esquecer das tendências pesadas da evolução passada lisando o comportamento institucional e as suas interacções. Na estruturação do futuro pela imaginação é necessário o reconhecimento de que o futuro não é nem pode ser uma simples continuação de uma organização societal nascida de um momento para o outro. Com certeza, iremos enxergar um percurso temporal no qual teremos várias decepções. Já vimos que as regras parecem não funcionar como dantes, e que a ruptura com o antigo estado de coisas impõe-se, no sentido de conferir a possibilidade de atingir o bem-estar económico e social no nosso País.
A construção de uma nova concepção estadual e económica, e a corporização das percepções e decisões necessárias, impõe-se àqueles que, de bem, podem conduzir o País à paz social, ao bem-estar e à Justiça para todos. Que o futuro se faça hoje.
Os governados e constituintes de um País que se quer democrático, devem exercer o seu juízo crítico porque esta liberdade está-lhes na sua própria condição humana, tal como a impossibilidade de acesso à certeza e perfeição. Temos de começar a pensar no dia antes do amanhecer, senão já será tarde demais. Garantir um bom governo, ou impedir um mau governo, deve ser a nossa preocupação.E das duas uma, ou o bom governo será o dos bons governantes quaisquer que sejam os seus limites, ou o bom governo será o governo limitado, quaisquer que sejam os seus governantes, como disse James Madison. Assim, cabe aos Portugueses o dever de tomar as medidas necessárias para termos um bom governo.
Ricardo Esteves
Já me interroguei se este momento que atravessamos, esta situação em que vivemos neste princípio de século corresponde ao fim, à transformação, ou a um acidente de percurso do regime, e confesso-me numa encruzilhada. A minha intuição conduz-me ao desejo de um Estado mais personalista, mais democrata e mais legítimo, mais verdadeiro e transparente com os governados e constituintes.
Podemos falar de um futuro ideal, fruto da imaginação, mas não nos podemos esquecer das tendências pesadas da evolução passada lisando o comportamento institucional e as suas interacções. Na estruturação do futuro pela imaginação é necessário o reconhecimento de que o futuro não é nem pode ser uma simples continuação de uma organização societal nascida de um momento para o outro. Com certeza, iremos enxergar um percurso temporal no qual teremos várias decepções. Já vimos que as regras parecem não funcionar como dantes, e que a ruptura com o antigo estado de coisas impõe-se, no sentido de conferir a possibilidade de atingir o bem-estar económico e social no nosso País.
A construção de uma nova concepção estadual e económica, e a corporização das percepções e decisões necessárias, impõe-se àqueles que, de bem, podem conduzir o País à paz social, ao bem-estar e à Justiça para todos. Que o futuro se faça hoje.
Os governados e constituintes de um País que se quer democrático, devem exercer o seu juízo crítico porque esta liberdade está-lhes na sua própria condição humana, tal como a impossibilidade de acesso à certeza e perfeição. Temos de começar a pensar no dia antes do amanhecer, senão já será tarde demais. Garantir um bom governo, ou impedir um mau governo, deve ser a nossa preocupação.E das duas uma, ou o bom governo será o dos bons governantes quaisquer que sejam os seus limites, ou o bom governo será o governo limitado, quaisquer que sejam os seus governantes, como disse James Madison. Assim, cabe aos Portugueses o dever de tomar as medidas necessárias para termos um bom governo.
Ricardo Esteves