Site particular permite saber tudo o que o portal das compras públicas não mostra
16.01.2009, José António Cerejo
Base de dados dos ajustes directos criada pelo Governo está cheia de problemas e não permite fazer pesquisas. Uma associação privada resolveu a questão e criou um portal alternativo
Conhecer e escrutinar as compras por ajuste directo de toda e qualquer entidade pública passou a estar, desde terça-feira, ao alcance de todos os cidadãos. Este passo de gigante na transparência da administração pública não resulta directamente de uma medida do Estado, mas da iniciativa da Associação Nacional para o Software Livre.
Conhecer e escrutinar as compras por ajuste directo de toda e qualquer entidade pública passou a estar, desde terça-feira, ao alcance de todos os cidadãos. Este passo de gigante na transparência da administração pública não resulta directamente de uma medida do Estado, mas da iniciativa da Associação Nacional para o Software Livre.
Site foi montado num dia de trabalho
Cerca de oito horas de trabalho e um desembolso de 18 euros (para o registo do domínio transparência-ap.org) foi quanto bastou para lançar o site que permite fazer pesquisas na base de dados do Governo. A iniciativa é da Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL), uma organização sem fins lucrativos, que se dedica a fomentar o uso de software livre e na qual qualquer pessoa (mas não uma empresa) se pode inscrever.A ideia de lançar a ferramenta de pesquisa surgiu quando a associação se apercebeu de que o site tinha vários problemas de funcionalidade, explica o vice-presidente, Rui Seabra. "Percebemos que não tinha capacidade de escalar para as necessidades de transparência exigíveis a uma democracia moderna." Entre as falhas está uma pesquisa que não funciona. Seabra classifica o site oficial, chamado Base, como "uma iniciativa governamental exemplar de um conceito louvável" que acabou por ser "atraiçoada por uma implementação de má qualidade".A ideia inicial era criar uma ferramenta para uso interno. "Entretanto, rapidamente nos apercebemos que o custo de desenvolver o site só para nós era o mesmo que desenvolver para qualquer cidadão. Foi daí que surgiu a ideia de o tornar num serviço do software livre para a cidadania e decidimos criar um site dedicado a colmatar os problemas de navegação do Base", explica Rui Seabra. A ANSOL, acrescenta, está disposta a ajudar a resolver os problemas do site oficial.
Cerca de oito horas de trabalho e um desembolso de 18 euros (para o registo do domínio transparência-ap.org) foi quanto bastou para lançar o site que permite fazer pesquisas na base de dados do Governo. A iniciativa é da Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL), uma organização sem fins lucrativos, que se dedica a fomentar o uso de software livre e na qual qualquer pessoa (mas não uma empresa) se pode inscrever.A ideia de lançar a ferramenta de pesquisa surgiu quando a associação se apercebeu de que o site tinha vários problemas de funcionalidade, explica o vice-presidente, Rui Seabra. "Percebemos que não tinha capacidade de escalar para as necessidades de transparência exigíveis a uma democracia moderna." Entre as falhas está uma pesquisa que não funciona. Seabra classifica o site oficial, chamado Base, como "uma iniciativa governamental exemplar de um conceito louvável" que acabou por ser "atraiçoada por uma implementação de má qualidade".A ideia inicial era criar uma ferramenta para uso interno. "Entretanto, rapidamente nos apercebemos que o custo de desenvolver o site só para nós era o mesmo que desenvolver para qualquer cidadão. Foi daí que surgiu a ideia de o tornar num serviço do software livre para a cidadania e decidimos criar um site dedicado a colmatar os problemas de navegação do Base", explica Rui Seabra. A ANSOL, acrescenta, está disposta a ajudar a resolver os problemas do site oficial.
veja por favor http://transparencia-pt.org/
