O discurso de Ano Novo 2009 do Sr. Presidente da República " FALAR VERDADE" faz-nos notar a ausência de dois grandes pontos dramáticos da actualidade portuguesa:
1º A Hidrocefalia da estrutura do estado e do conjunto de todas as empresas e entidades autárquicas e públicas portuguesas, questão que não tem sido denunciada e por isso não é corrigida. As chefias deveriam ser escorreitas, simples, funcionais sem excessos de "gordura" e de esbanjamento comportamental. O combate ao endividamento nacional deve principiar pelo topo, não só pela base, caso contrário a implosão da bancarrota será mais rápida. Dada a necessidade de recurso aos empréstimos externos e do pagamento dos respectivos juros no mercado internacional sempre com custos crescentes. Portugal deste modo descredibiliza-se por ser incapaz de se reestruturar de forma eficiente e dinâmica na super estrutura do estado e do governo.
2º A Falta de um comando governamental credível capaz de UNIR a maioria dos partidos, dos movimentos cívicos e sindicais em torno de um projecto de desenvolvimento nacional auto-sustentável baseado nos nossos recursos naturais e humanos e que mobilize a população, do continente e ilhas, para a sua concretização. Mas, infelizmente, neste ponto o que vemos desde há três anos é uma atitude arrogante governamental, por vezes agressiva e hostil para todos aqueles que apontam outras alternativas, seja a nível parlamentar seja nos sindicatos e movimentos cívicos.
A não discussão aberta e franca destas duas questões e das propostas para sua resolução, provocarão a prazo, 2009-2010, cisões e fracturas graves na população portuguesa. Isto por que no nosso regime é cada vez mais preponderante a partidocracia e o crescente absentismo eleitoral, os dois óbices desta "democracia".
José A. M. Abreu
1º A Hidrocefalia da estrutura do estado e do conjunto de todas as empresas e entidades autárquicas e públicas portuguesas, questão que não tem sido denunciada e por isso não é corrigida. As chefias deveriam ser escorreitas, simples, funcionais sem excessos de "gordura" e de esbanjamento comportamental. O combate ao endividamento nacional deve principiar pelo topo, não só pela base, caso contrário a implosão da bancarrota será mais rápida. Dada a necessidade de recurso aos empréstimos externos e do pagamento dos respectivos juros no mercado internacional sempre com custos crescentes. Portugal deste modo descredibiliza-se por ser incapaz de se reestruturar de forma eficiente e dinâmica na super estrutura do estado e do governo.
2º A Falta de um comando governamental credível capaz de UNIR a maioria dos partidos, dos movimentos cívicos e sindicais em torno de um projecto de desenvolvimento nacional auto-sustentável baseado nos nossos recursos naturais e humanos e que mobilize a população, do continente e ilhas, para a sua concretização. Mas, infelizmente, neste ponto o que vemos desde há três anos é uma atitude arrogante governamental, por vezes agressiva e hostil para todos aqueles que apontam outras alternativas, seja a nível parlamentar seja nos sindicatos e movimentos cívicos.
A não discussão aberta e franca destas duas questões e das propostas para sua resolução, provocarão a prazo, 2009-2010, cisões e fracturas graves na população portuguesa. Isto por que no nosso regime é cada vez mais preponderante a partidocracia e o crescente absentismo eleitoral, os dois óbices desta "democracia".
José A. M. Abreu