O país ficou estupefacto com este surto de gripe.
O país não estava preparado para tal.
Os hospitais ficaram repletos.
As esperas nas urgências dos hospitais chegaram em alguns casos às vinte horas.
Não se admite!
O país parou!
E o que fazem os responsáveis pela saúde em Portugal? Apelam ao auto-diagnóstico e à auto-medicação (vá à farmácia ou tome o que tiver em casa), vão-nos dizendo para não ir-mos aos hospitais, que lá só se apanham infecções e ainda ficamos pior, ou pomos os outros em pior estado, ou ainda mais grave, tiramos a vez aos casos realmente urgentes, e que o melhor, em casos mais graves, será dirigimo-nos aos Centros de Saúde.
Mas, como sei eu o estado de doença em que estou? Como sei eu se tenho uma “simples” gripe (ainda há quem morra disso), ou uma pneumonia ou outra coisa qualquer? Como sei eu se é grave ou não.
Desde há dias que a comunicação social nos tem massacrado com estas notícias, começando e acabando os telejornais com as mais variadas queixas e reparos, fazendo programas inteiros sobre o assunto.
Mas no fundo será mesmo assim, como se tem dito e ouvido?
Qual a aprendizagem que a população teve, para que não entre em pânico à mínima constipação e se limite a dirigir-se ao C.S. ou à farmácia.
Na realidade, o que faltou foi planificação, com a maior parte do pessoal dos hospitais, em férias de Natal e portanto sem capacidade para um afluxo anormal de atendimento, e também, mas mais importante que isso, com a falta de médicos de família nos Centros de Saúde (onde em muitos casos é necessário ir para a porta de madrugada para poder ter direito a uma consulta, e muitas vezes se não consegue). Por outro lado, se se estiver doente com gripe, e por isso incapacitado para trabalhar, só uma instituição pública como o hospital, está habilitada a passar o respectivo atestado médico para entregar á entidade patronal. Convém também não esquecer, que a maior parte da população que, nestes casos, recorre aos hospitais, se não mesmo a totalidade, não tem capacidade económica para chamar um médico particular.
Onde ir então, se não for ao hospital?
frequente no blogue
O país não estava preparado para tal.
Os hospitais ficaram repletos.
As esperas nas urgências dos hospitais chegaram em alguns casos às vinte horas.
Não se admite!
O país parou!
E o que fazem os responsáveis pela saúde em Portugal? Apelam ao auto-diagnóstico e à auto-medicação (vá à farmácia ou tome o que tiver em casa), vão-nos dizendo para não ir-mos aos hospitais, que lá só se apanham infecções e ainda ficamos pior, ou pomos os outros em pior estado, ou ainda mais grave, tiramos a vez aos casos realmente urgentes, e que o melhor, em casos mais graves, será dirigimo-nos aos Centros de Saúde.
Mas, como sei eu o estado de doença em que estou? Como sei eu se tenho uma “simples” gripe (ainda há quem morra disso), ou uma pneumonia ou outra coisa qualquer? Como sei eu se é grave ou não.
Desde há dias que a comunicação social nos tem massacrado com estas notícias, começando e acabando os telejornais com as mais variadas queixas e reparos, fazendo programas inteiros sobre o assunto.
Mas no fundo será mesmo assim, como se tem dito e ouvido?
Qual a aprendizagem que a população teve, para que não entre em pânico à mínima constipação e se limite a dirigir-se ao C.S. ou à farmácia.
Na realidade, o que faltou foi planificação, com a maior parte do pessoal dos hospitais, em férias de Natal e portanto sem capacidade para um afluxo anormal de atendimento, e também, mas mais importante que isso, com a falta de médicos de família nos Centros de Saúde (onde em muitos casos é necessário ir para a porta de madrugada para poder ter direito a uma consulta, e muitas vezes se não consegue). Por outro lado, se se estiver doente com gripe, e por isso incapacitado para trabalhar, só uma instituição pública como o hospital, está habilitada a passar o respectivo atestado médico para entregar á entidade patronal. Convém também não esquecer, que a maior parte da população que, nestes casos, recorre aos hospitais, se não mesmo a totalidade, não tem capacidade económica para chamar um médico particular.
Onde ir então, se não for ao hospital?
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