Mário Russo
Uma noite muito agradável, como sempre. A escolha dos temas e dos protagonistas tem sido a genialidade de JJ.
Miguel Beleza foi subtil e deixou uma marca ao distanciar-se daquelas “pitonisas” que fazem previsões económicas como oráculos, ao realçar na felicidade das pessoas. Uma nova abordagem em que as pessoas não são meros números. Pena que não se quisesse expor mais.
Ricardo Costa mostrou porque é um grande jornalista com muito à vontade no discurso cristalino. É muito intuitivo. Constatou que os governos (políticos) adquiriram poder, como outrora tinham os reis e imperadores e que estávamos acostumados a ver nos senhores do grande capital, que mandavam/compravam os políticos. A crise veio mostrar que o rei ia nu e revelou o poder dos políticos com os senhores do capital a fazerem-lhes o beija-mão.
O José Vitorino, no pouco tempo atribuído, explanou a sua bem estruturada análise dos males que padecemos, sintetizando bem quais as reformas a fazer: organização administrativa do país, onde a regionalização emerge; a educação e a justiça, como pilares de uma refundação da nação. Valeu a pena.
JJ dá tolerância zero à actuação dos políticos: sempre os mesmos, com as mesmas receitas e vícios. Dizem hoje uma coisa porque estão na oposição e logo fazem outra, bastando estar no governo. Uma vergonha, e eu concordo com ele. Exigiu acção em prol dos portugueses.
Depois do debate, animado por boas intervenções da eclética plateia, o convívio continuou no bar do hotel, à volta de um café ou refresco, em noite fria, mas com um enorme calor humano. JJ está de parabéns, não me canso de o dizer. Sai mais enriquecido do que quando lá cheguei.
Pese embora Joaquim Jorge dizer que está cansado de organizar estes debates, e não é para menos, ele vai continuar, estou certo. A sociedade deve estar reconhecida a JJ esta aventura cívica sem precedentes em Portugal.
Podem dizer o que quiser, mas que se apresente quem faça apenas 10% do que JJ já fez, dou um prémio.
Agora, meu caro JJ, é tarde para desistir. Impuseste uma marca indelével na sociedade portuguesa de tal modo que o CLUBE já é do povo, que o exige e exige que estejas a capitaneá-lo. Os líderes têm que acompanhar o seu “povo”, que às vezes obriga e empurra o líder para o sucesso. O Clube nunca deixará de ser o Clube do JJ, mas já está adquirido pela sociedade.
Isto é que é servir o país e a democracia participativa, ou melhor, activa. As sementes normalmente dão frutos, logo que germinem, e o terreno está a ser fertilizado a cada debate.
Um grande abraço e o meu reconhecimento pelo extraordinário trabalho que vens desenvolvendo com um profissionalismo denodado.
Uma noite muito agradável, como sempre. A escolha dos temas e dos protagonistas tem sido a genialidade de JJ.
Miguel Beleza foi subtil e deixou uma marca ao distanciar-se daquelas “pitonisas” que fazem previsões económicas como oráculos, ao realçar na felicidade das pessoas. Uma nova abordagem em que as pessoas não são meros números. Pena que não se quisesse expor mais.
Ricardo Costa mostrou porque é um grande jornalista com muito à vontade no discurso cristalino. É muito intuitivo. Constatou que os governos (políticos) adquiriram poder, como outrora tinham os reis e imperadores e que estávamos acostumados a ver nos senhores do grande capital, que mandavam/compravam os políticos. A crise veio mostrar que o rei ia nu e revelou o poder dos políticos com os senhores do capital a fazerem-lhes o beija-mão.
O José Vitorino, no pouco tempo atribuído, explanou a sua bem estruturada análise dos males que padecemos, sintetizando bem quais as reformas a fazer: organização administrativa do país, onde a regionalização emerge; a educação e a justiça, como pilares de uma refundação da nação. Valeu a pena.
JJ dá tolerância zero à actuação dos políticos: sempre os mesmos, com as mesmas receitas e vícios. Dizem hoje uma coisa porque estão na oposição e logo fazem outra, bastando estar no governo. Uma vergonha, e eu concordo com ele. Exigiu acção em prol dos portugueses.
Depois do debate, animado por boas intervenções da eclética plateia, o convívio continuou no bar do hotel, à volta de um café ou refresco, em noite fria, mas com um enorme calor humano. JJ está de parabéns, não me canso de o dizer. Sai mais enriquecido do que quando lá cheguei.
Pese embora Joaquim Jorge dizer que está cansado de organizar estes debates, e não é para menos, ele vai continuar, estou certo. A sociedade deve estar reconhecida a JJ esta aventura cívica sem precedentes em Portugal.
Podem dizer o que quiser, mas que se apresente quem faça apenas 10% do que JJ já fez, dou um prémio.
Agora, meu caro JJ, é tarde para desistir. Impuseste uma marca indelével na sociedade portuguesa de tal modo que o CLUBE já é do povo, que o exige e exige que estejas a capitaneá-lo. Os líderes têm que acompanhar o seu “povo”, que às vezes obriga e empurra o líder para o sucesso. O Clube nunca deixará de ser o Clube do JJ, mas já está adquirido pela sociedade.
Isto é que é servir o país e a democracia participativa, ou melhor, activa. As sementes normalmente dão frutos, logo que germinem, e o terreno está a ser fertilizado a cada debate.
Um grande abraço e o meu reconhecimento pelo extraordinário trabalho que vens desenvolvendo com um profissionalismo denodado.