Joaquim Jorge
Manuela Ferreira Leite ,"Tia Manela "como lhe chamam os mais próximos do PSD , esteve montes de tempo sem falar , por opção e depois por birra . A situação política exigia uma declaração da líder da oposição . A política actual é algo tão rápido e dinâmico que não se coaduna com tabus ou timings , nunca tira férias e não há rentrée nem sortie .
Num espaço tão curto de tempo falou duas vezes : o discurso na Universidade de Verão do PSD e ontem a conferência de imprensa para criticar o projecto socialista que exige o voto presencial dos emigrantes nas eleições legislativas.
Acho que teve tantas oportunidades ao longo deste tempo todo, para de uma forma equilibrada , sensata e sóbria , como é seu timbre , alertar para a insegurança que grassa no país e mexe com todos . Outros assuntos como : estatuto dos Açores ; divórcio ; diplomacia e consulados ; etc. O critério nessa altura para a criminalidade foi falar um dos seus vices mas a situação exigia uma intervenção pronta e eficaz da sua parte . Agora não acho que seja de somenos importância poder-se votar utilizando as novas tecnologias além do voto por correspondência ( para 37000 emigrantes ) mas acho um exagero desproporcionado e desmedido intervir agora , ao invés neste Verão na perpretação de crimes em que está em causa a população portuguesa ( à volta de 10 milhões ) que tem receio de ir à rua serem assaltados , alvejados e mortos. Esta é que é a questão fulcral , todavia a senhora terá em vista começar por tirar a maioria absoluta ao partido socialista pois estão em jogo quatro deputados e o PSD não quer perder desses quatro , três , que elegeu nas últimas eleições legislativas. Os portugueses não são tiro ao alvo e servem só para dar maiorias ou tirar maiorias . São cidadãos que merecem respeito , serem defendidos , salvaguardados de ataques e vilipendiados.
Num espaço tão curto de tempo falou duas vezes : o discurso na Universidade de Verão do PSD e ontem a conferência de imprensa para criticar o projecto socialista que exige o voto presencial dos emigrantes nas eleições legislativas.
Acho que teve tantas oportunidades ao longo deste tempo todo, para de uma forma equilibrada , sensata e sóbria , como é seu timbre , alertar para a insegurança que grassa no país e mexe com todos . Outros assuntos como : estatuto dos Açores ; divórcio ; diplomacia e consulados ; etc. O critério nessa altura para a criminalidade foi falar um dos seus vices mas a situação exigia uma intervenção pronta e eficaz da sua parte . Agora não acho que seja de somenos importância poder-se votar utilizando as novas tecnologias além do voto por correspondência ( para 37000 emigrantes ) mas acho um exagero desproporcionado e desmedido intervir agora , ao invés neste Verão na perpretação de crimes em que está em causa a população portuguesa ( à volta de 10 milhões ) que tem receio de ir à rua serem assaltados , alvejados e mortos. Esta é que é a questão fulcral , todavia a senhora terá em vista começar por tirar a maioria absoluta ao partido socialista pois estão em jogo quatro deputados e o PSD não quer perder desses quatro , três , que elegeu nas últimas eleições legislativas. Os portugueses não são tiro ao alvo e servem só para dar maiorias ou tirar maiorias . São cidadãos que merecem respeito , serem defendidos , salvaguardados de ataques e vilipendiados.
