27/05/2008

PSD e COMENTADORES



Confundem crítica com intervenção cínica e descarada


JOAQUIM JORGE

Sábado, são as directas no PSD. O protagonismo dos comentadores “políticos ”, José Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa e Vasco Pulido Valente . Estas personagens fazem do ódio de estimação um negócio. Os dois primeiros são parte interessada, militam no PSD e apoiam Manuel Ferreira Leite. Confundem crítica com intervenção cínica e descarada nesta eleição. Pacheco Pereira utiliza o comentário (Público, Sábado e SIC) para fazer campanha por Ferreira Leite. Marcelo utiliza o seu espaço no semanário Sol e na RTP para fazer o mesmo. Para não falar de Vasco Pulido Valente , que em 30 artigos , 28 é a dizer mal ora de Menezes ora de Pedro Santana Lopes. Verdade se diga que Pulido Valente apesar de ter passado fugazmente pela política como deputado laranja, que eu saiba não milita ou algo parecido. São os oráculos. Não é de bom-tom e limpo. Aos políticos exige-se transparência, com registo de interesses, etc., os comentadores ganham dinheiro, têm interesses, deveria haver limitações. Porque não serem impossibilitados de acumular análise política a favor de alguém sendo parte interessada? O que deve ser é claro e não difuso raiando a interferência.
O vencedor é imprevisível, o aumento para 76 388 militantes (quase mais 20%) com capacidade de votar torna o resultado uma incógnita. Deveria vencer quem fale com quem seja, sem medo, sabendo que no diálogo nem sempre tem que surgir compromisso. Dialogar não é sacrificar valores nem é pecado. Não ser antipático e anatemizado, ser amável – o espelho em que a gente se veja reflectida.
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