A política nada tem de apelativo e interessante
JOAQUIM JORGE
O alheamento da “ malta nova” da política é algo evidente há muito tempo, O Presidente da República no 25 de Abril limitou-se a retratar o que toda a gente já sabia. A data é fixe, feriado nacional e pouco mais. A forma como se festeja pela classe política, muito formal, com discursos intermináveis, todos vestidos de cinzento com gravata, convenhamos que é uma grande seca.
Nada tem de apelativo e interessante. Estive presente numa cerimónia, do que gostei mais, foi da parte final em que tocou o hino nacional e apercebi-me que muitos “cotas” não cantaram ou por desconhecimento ou enfadados com a cerimónia.
A culpa pode ser deles, falta de interesse, ignorância, falta de cultura, dos Pais e da Escola, mas também é em grande parte da classe política por atitudes, comportamentos e respeito aos seus compromissos.
O futuro é negro, uma autêntica democracia tem que acabar com os especuladores. Uma sociedade cheia de cobiça, desmedida ambição e mentira, não é livre. A democracia subdivide-se em: política; social; moral. Só um equilíbrio entre eles conduz a uma ordem harmoniosa.
Os poucos jovens que fazem uma opção política não devem confundir com privilégios. O idealismo passa a oportunismo; a generosidade passa a carreirismo . Deve ensinar-se aos jovens que devem fazer política por idealismo, com sacrifícios, renúncia e lutar por um Mundo melhor.
Todos conhecemos histórias de dirigentes juvenis profissionais da política que são deputados, controlam gabinetes do Estado e sem eles é difícil ganhar congressos partidários.
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