Ninguém está acima da avaliação e exigência. Quem avalia o Ministério da Educação ?
JOAQUIM JORGE
A avaliação dos professores, mostra que este Ministério continua no mau caminho. É só trapalhadas e ilegalidades. Foi com os exames, concurso de professores, avaliação dos alunos, gestão das escolas e agora a avaliação dos professores. A pressa é má conselheira. Quando os governantes atacam sistematicamente os sindicatos que são os representantes da classe , dão azo que se ataque o partido que escolheu as pessoas para o Governo. Ninguém está acima da avaliação e exigência. Quem avalia o Ministério da Educação? A sua política? Podem fazer-se reformas e exercer política contra as pessoas? O diálogo entre professores e Ministério é translúcido e por vezes opaco. A educação deveria ser um desígnio nacional e não estar constantemente a alterar -se tudo sem fazer um balanço das leis anteriores incrementadas. O amadurecimento das leis e a sua exequibilidade é fundamental em política. Mas não, cada ministro quer mudar tudo quando lá chega… Os governantes que ponham os olhos numa recente sondagem Gallup a nível mundial, e também em Portugal, mostra que os professores são a classe em quem os portugueses mais confiam , e ao contrário os responsáveis políticos são aqueles que merecem menos confiança.
Corrija-se o que está errado, mordomias e as injustiças, e a tranquilidade voltará, reformar não é sinónimo de melhorar, porque a classe docente compreende os sacrifícios se forem distribuídos por todos. O seu único defeito é serem 150.000 ( sempre o défice), não são os maus da fita ,mas sim a classe mais vilipendiada e com afrontas constantes questionando a sua idoneidade.
publicado neste jornal , esta 3ªfeira