Vai -se realizar o segundo debate do 5ºciclo, no dia 18 de Fevereiro pelas 21h30 , no Hotel Melia Tryp Exponor , sobre " Poder Local vs. Poder Central".
Convidados especiais :
Narciso Miranda - antigo presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.
Marco António Costa - vice - presidente da Câmara Municipal de Gaia.
convidado permanente : Joaquim Jorge - fundador do Clube .
convidado específico : Lino Ferreira - vereador do Urbanismo na Câmara Municipal do Porto.
convidado da sociedade civil - João Lourival - director da RCM
O Clube pela primeira vez deslocaliza-se para Matosinhos,continuando um local aberto e que tem por lema falar com as pessoas e não para elas.
O Estado deve manter a unidade política e garantir a coesão económica e social . Cumpre-lhe defender e assegurar a identidade nacional.
Regionalizar ou descentralizar? Novo referendo sobre a regionalização? Através de decisão do Presidente da República , mediante proposta da AR ou do Governo ,ou resultar da iniciativa de cidadãos dirigida à A .R. que será apresentada e apreciada nos termos da lei.
No último referendo em 1998 , o NÃO obteve 63,8% e o SIM - 36% com uma abstenção de 68,1%.
Regionalizar é um erro serôdio e anacrónico. Se querem estar próximo dos eleitores façam círculos uninominais e os deputados tenham a coragem de pensar pela própria cabeça e satisfazer os anseios das populações. É necessário sim uma verdadeira descentralização e combater os desiquilibrios que geram desigualdade social que não se compadece com sucessivas mudanças de estratégia. As desigualdades entre um interior isolado e desertificado e um litoral sobrepovoado são uma marca constante.
A ideia que passa para os cidadãos é a criação de mais uma hierarquia , de mais lugares , cargos e despesa.
Contudo é premente libertar os cidadãos e as empresas dos bloqueios da burocracia e dos " senhores " de Lisboa.Contra a concentração de serviços públicos e as empresas públicas orientadas para o lucro e não para servir as pessoas.
Os autarcas não podem ser os bodes expiatórios de todos os malefícios da administração pública devido à postura menos correcta de uns tantos.
Acabar com esta ideia que os autarcas são políticos de segunda e os outros de primeira . Foi -lhes imposta a limitação de mandatos como um acto de menoridade ,enquanto a outros órgãos de soberania , não . Por exemplo, no Parlamento aos deputados.
A gestão autárquica , na fórmula de presidente da Câmara , deu ao país um Presidente da República ( Jorge Sampaio ) , um Primeiro-Ministro ( Pedro Santana Lopes ) e um líder de um Partido candidato a Primeiro - Ministro ( Luís Filipe Menezes).
A nova lei para as eleições autárquicas dificulta a vida a candidaturas independentes e aos pequenos partidos.