O novo Código do Processo Penal não ajuda a combater o crime organizado
JOAQUIM JORGE
A criminalidade na cidade do Porto é preocupante merecendo referências do próprio presidente da República e sendo abordada por José Sócrates no debate mensal na Assembleia da República.
Um estudo divulgado pela DECO, sobre criminalidade demonstra falta de resultados, excesso de burocracia e esforço reduzido dos agentes em identificar os agressores. O cepticismo é generalizado com a acção da polícia, mas o mais grave é a desvalorização do sucedido pela própria vitima e a descrença nos resultados levam à não participação da ocorrência. A insegurança grassa, é necessário mais vigilância e tornar os serviços policiais “mais eficientes” e “ medidas para uma justiça mais célere”.
A propósito da onda de homicídios (quatro) desde 13 de Julho, o último com um grau de violência inusitado (utilização de uma metralhadora para matar).
Os cidadãos queixam-se da polícia, todavia esta tem que ter os meios necessários à sua acção no terreno. O novo Código do Processo Penal não ajuda a combater o crime organizado. A dificuldade em fazer detenções fora do flagrante delito e a possibilidade de o fazer se houver fundadas razões para acreditar que o visado não se apresentará espontaneamente. Essa avaliação é complexa e subjectiva e até nada impede de o suspeito fugir…
Este tipo de crimes não se coaduna com a espera assim como tornar público ao fim do prazo do inquérito.
Esta nova legislação é permissiva com este tipo de crimes. Deve rapidamente alterar-se para evitar acontecimentos deste género que provocam, inquietação, impunidade e laissez faire laissez passer.
JOAQUIM JORGE
A criminalidade na cidade do Porto é preocupante merecendo referências do próprio presidente da República e sendo abordada por José Sócrates no debate mensal na Assembleia da República.
Um estudo divulgado pela DECO, sobre criminalidade demonstra falta de resultados, excesso de burocracia e esforço reduzido dos agentes em identificar os agressores. O cepticismo é generalizado com a acção da polícia, mas o mais grave é a desvalorização do sucedido pela própria vitima e a descrença nos resultados levam à não participação da ocorrência. A insegurança grassa, é necessário mais vigilância e tornar os serviços policiais “mais eficientes” e “ medidas para uma justiça mais célere”.
A propósito da onda de homicídios (quatro) desde 13 de Julho, o último com um grau de violência inusitado (utilização de uma metralhadora para matar).
Os cidadãos queixam-se da polícia, todavia esta tem que ter os meios necessários à sua acção no terreno. O novo Código do Processo Penal não ajuda a combater o crime organizado. A dificuldade em fazer detenções fora do flagrante delito e a possibilidade de o fazer se houver fundadas razões para acreditar que o visado não se apresentará espontaneamente. Essa avaliação é complexa e subjectiva e até nada impede de o suspeito fugir…
Este tipo de crimes não se coaduna com a espera assim como tornar público ao fim do prazo do inquérito.
Esta nova legislação é permissiva com este tipo de crimes. Deve rapidamente alterar-se para evitar acontecimentos deste género que provocam, inquietação, impunidade e laissez faire laissez passer.
artigo publicado no jornal MeiaHora ( gratuito).