Mário Russo
Tive a oportunidade de questionar o Dr. Luis Filipe Menezes (LFM) no debate do Clube acerca da tolerância do poder concentrado em Lisboa (comum a todos os partidos) à sua liderança. Sabia o porquê da minha pergunta e queria avaliar a sua sensibilidade para esta realidade. Na ocasião ele desvalorizou esse poder e percebi porquê. Não valia a pena abrir uma guerra, porque a próxima eleição seria por via directa, cujo peso é sobretudo das bases, dos militantes e havia que realçar esta nova força. Mas está à vista o que na altura suspeitei que iria acontecer. Com efeito, mal saiu LFM vencedor de um escrutínio democrático no interior do seu partido e não só os barões falantes e mediáticos, como a maioria da artilharia dos “media” que fazem opinião no país, abria fogo, sem tréguas ao médico LFM, como se tratasse de um insignificante e reles oportunista que assaltou o cofre da república. Ao ler Pacheco Pereira, ouvir o Dr. Marcelo e depois um programa com jornalistas lisboetas na SIC a desfiar os mais incríveis comentários sobre LFM, indignou-me sobremaneira e não podia ficar calado. Não sou militante do PSD e a eleição do seu líder é problema dos seus militantes. No entanto, sou português interessado no meu país e a eleição do líder do partido com capacidade governativa é muito importante para mim. Penso que um bom governo tem de ter uma boa oposição, o que manifestamente tem faltado em Portugal. Por isso, a eleição de LFM agradou-me, pois trouxe esperança de ver uma oposição à altura do engº Sócrates. O que me espanta é que são distintos militantes do PSD a combater aquele que os poderá levar ao poder nas próximas eleições. Não perdoam LFM ter vencido, tal como ainda não perdoaram o FCP, um clube de futebol da província, intrometer-se no poder “estabelecido” e ser um distinto campeão ao nível europeu. De facto, para desacreditar o novo líder, a clique da Nomemklatura centralista não só tenta cola-lo à imagem de pessoas por eles desacreditadas, para que todos sintam vergonha de se juntarem a LFM, como adjectivam-no de populista, incongruente, taticista e tratam-no com sobranceria. A nossa sociedade é complexada e, se um jornalista ou comentarista emite uma opinião, os “carneiros” assumem o que os fazedores de opinião dizem, sem questionar. Desse modo, começam por rejeitar LFM por acreditar que ele seja o que veiculam dele. Estou em absoluto desacordo com as opiniões que vou ouvindo. Estou perfeitamente convencido que LFM vai revolucionar o modo de fazer política em Portugal. Tem perfil, sabedoria, experiência de vida, profissional e política, para isso. É um líder de equipas e um visionário. Tem ideias e um projecto. Traça linhas orientadoras e quer resultados, monitorizando os percursos. Está, na minha opinião, à frente de todos. Vê à distância o que outros andam a carpir. Por isso toda essa gritaria, pois alguns já perceberam que ele vai mesmo revolucionar e vão perder “tachos”, designadamente o chamado aparelho partidário, a coisa mais nefasta, medíocre e nebulosa que existe nos partidos. Ele vai acabar com essa classe de parasitas e isso incomoda. LFM não precisa de advogados e nem eu teria engenho e arte para isso, mas irrita-me a tentativa de assassinato que pretendem cometer a quem está a dar tudo para mudar a letargia instalada e o sem rumo que vive este país, que não tem um desígnio estabelecido que nos una. Desafios fraturantes que certamente o médico LFM não tem medo, como a reforma da administração pública (a verdadeira) e do sistema político, encaixando-se aqui a regionalização. A reforma da educação e da saúde, que ele também já referiu e tem experiência, inclusive autárquica, com sucesso. O ordenamento do território e da paisagem, a defesa do ambiente e a energia, não ficarão longe da sua preocupação, tendo como pano de fundo a brilhante intervenção de fundo e transformação que fez em Gaia, que pode ser um exemplo para aplicar ao país, como defendeu no debate no Clube dos Pensadores. Travar os megalómanos projectos faraónicos da OTA e TGV, são temas da mais elevada importância para defesa deste país. Estou convencido que finalmente o país ganhou um líder da oposição e, quiçá, um novo PM, que não é indiferente e amorfo como até aqui tem acontecido. Desejo, como português que gosta e deseja que o seu país se desenvolva, as maiores felicidades ao Dr. Luis Filipe Menezes na sua luta para se afirmar, quebrando as barreiras do preconceito estabelecido pelos barões (alguns) e os fazedores de opinião instalados junto do poder central, em Lisboa.
Tive a oportunidade de questionar o Dr. Luis Filipe Menezes (LFM) no debate do Clube acerca da tolerância do poder concentrado em Lisboa (comum a todos os partidos) à sua liderança. Sabia o porquê da minha pergunta e queria avaliar a sua sensibilidade para esta realidade. Na ocasião ele desvalorizou esse poder e percebi porquê. Não valia a pena abrir uma guerra, porque a próxima eleição seria por via directa, cujo peso é sobretudo das bases, dos militantes e havia que realçar esta nova força. Mas está à vista o que na altura suspeitei que iria acontecer. Com efeito, mal saiu LFM vencedor de um escrutínio democrático no interior do seu partido e não só os barões falantes e mediáticos, como a maioria da artilharia dos “media” que fazem opinião no país, abria fogo, sem tréguas ao médico LFM, como se tratasse de um insignificante e reles oportunista que assaltou o cofre da república. Ao ler Pacheco Pereira, ouvir o Dr. Marcelo e depois um programa com jornalistas lisboetas na SIC a desfiar os mais incríveis comentários sobre LFM, indignou-me sobremaneira e não podia ficar calado. Não sou militante do PSD e a eleição do seu líder é problema dos seus militantes. No entanto, sou português interessado no meu país e a eleição do líder do partido com capacidade governativa é muito importante para mim. Penso que um bom governo tem de ter uma boa oposição, o que manifestamente tem faltado em Portugal. Por isso, a eleição de LFM agradou-me, pois trouxe esperança de ver uma oposição à altura do engº Sócrates. O que me espanta é que são distintos militantes do PSD a combater aquele que os poderá levar ao poder nas próximas eleições. Não perdoam LFM ter vencido, tal como ainda não perdoaram o FCP, um clube de futebol da província, intrometer-se no poder “estabelecido” e ser um distinto campeão ao nível europeu. De facto, para desacreditar o novo líder, a clique da Nomemklatura centralista não só tenta cola-lo à imagem de pessoas por eles desacreditadas, para que todos sintam vergonha de se juntarem a LFM, como adjectivam-no de populista, incongruente, taticista e tratam-no com sobranceria. A nossa sociedade é complexada e, se um jornalista ou comentarista emite uma opinião, os “carneiros” assumem o que os fazedores de opinião dizem, sem questionar. Desse modo, começam por rejeitar LFM por acreditar que ele seja o que veiculam dele. Estou em absoluto desacordo com as opiniões que vou ouvindo. Estou perfeitamente convencido que LFM vai revolucionar o modo de fazer política em Portugal. Tem perfil, sabedoria, experiência de vida, profissional e política, para isso. É um líder de equipas e um visionário. Tem ideias e um projecto. Traça linhas orientadoras e quer resultados, monitorizando os percursos. Está, na minha opinião, à frente de todos. Vê à distância o que outros andam a carpir. Por isso toda essa gritaria, pois alguns já perceberam que ele vai mesmo revolucionar e vão perder “tachos”, designadamente o chamado aparelho partidário, a coisa mais nefasta, medíocre e nebulosa que existe nos partidos. Ele vai acabar com essa classe de parasitas e isso incomoda. LFM não precisa de advogados e nem eu teria engenho e arte para isso, mas irrita-me a tentativa de assassinato que pretendem cometer a quem está a dar tudo para mudar a letargia instalada e o sem rumo que vive este país, que não tem um desígnio estabelecido que nos una. Desafios fraturantes que certamente o médico LFM não tem medo, como a reforma da administração pública (a verdadeira) e do sistema político, encaixando-se aqui a regionalização. A reforma da educação e da saúde, que ele também já referiu e tem experiência, inclusive autárquica, com sucesso. O ordenamento do território e da paisagem, a defesa do ambiente e a energia, não ficarão longe da sua preocupação, tendo como pano de fundo a brilhante intervenção de fundo e transformação que fez em Gaia, que pode ser um exemplo para aplicar ao país, como defendeu no debate no Clube dos Pensadores. Travar os megalómanos projectos faraónicos da OTA e TGV, são temas da mais elevada importância para defesa deste país. Estou convencido que finalmente o país ganhou um líder da oposição e, quiçá, um novo PM, que não é indiferente e amorfo como até aqui tem acontecido. Desejo, como português que gosta e deseja que o seu país se desenvolva, as maiores felicidades ao Dr. Luis Filipe Menezes na sua luta para se afirmar, quebrando as barreiras do preconceito estabelecido pelos barões (alguns) e os fazedores de opinião instalados junto do poder central, em Lisboa.
engenheiro, professor no IPV , membro do clube e frequente do blogue