20/12/2006

EMPRESAS PÚBLICAS










Joaquim Jorge


O Governo criou uma empresa pública para gerir a reforma da administração pública e, não chegando apesar de passar despercebido da opinião pública criou outra empresa para gerir a rede de equipamento escolar.Portanto já não chegava uma,agora outra. A ideia na sua concepção é correcta porém para quem tem pedido contenção e poupança,convenhamos que é um exemplo degradante( mais cargos,mais despesa,etc).
É usual dizer-se que o exemplo vem de cima.E se de cima não chegarem os melhores exemplos é fácil aos cidadãos deixarem de ter estímulos ou incentivos para pauterem a sua vida profissional e pessoal por padrões éticos de honestidade e de autoexigência.Estas assim como outras atitudes e posições que me lembram aquela frase «olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço», que é sarcástica e ao mesmo tempo execrável.Por que não se cria uma empresa para gerir o Governo? E outra para controlar o que prometem e não cumprem? Assim será preocupante cada vez mais que os cidadãos apesar de acreditarem na Democracia como o melhor dos regimes, se distanciem e alheiem da gestão da vida pública.