Joaquim Jorge
Nada se vai passar de importante, apenas relegitimar José Sócrates que é primeiro-ministro e secretário-geral . A dança de lugares interna para controle de carreiras está aí.Aliás não cabe na cabeça de ninguém, que alguém da área socialista, quisesse derrubar ou substituí-lo, pois é o chefe do governo.Quem o quisesse fazer seria interpretado como querer o derrube do governo.Daí achar desnecessário este congresso ,por que não passar haver só congressos a coincidir com fim de cada legislatura,isto é, de quatro em quatro anos. Estar na oposição compreende-se para reequacionar os conteúdos programáticos e o assalto ao poder.Partido no governo não se justifica
Este congresso, só vai servir para dar força às posições que tem tomado no Governo e não para discutir o melhor caminho, ou o que se está a fazer, e como se está a fazer, se é o mais sensato e acertado. A conclusão, que se tira é que utiliza-se um partido, para se chegar ao poder e depois ignora-se o partido, a bem da governação .O debate é inexistente, apesar de existir uma Roseta e um Ferreira, que se deram à humilhação de mendigar assinaturas para as suas menções serem discutidas.Decididamente Sócrates é o homem do “no dialogue” e segue como um bulldozer o resto são “pins”.