O CdP tem a tradição de receber bloquistas. A primeira personalidade que recebeu foi Francisco Louçã em 2008, depois João Teixeira Lopes, mais tarde, João Semedo em 2013 e recentemente Marisa Matias como candidata presidencial.
O CdP já recebeu todos os líderes da oposição , mas faltava Catarina Martins que tem tido um desempenho excelente, guindando o BE nas últimas eleições legislativas de 2015 a uma votação acima dos 10% ( 10,19%) , superando os 500.000 votos ( 550.892) constituindo um grupo parlamentar de 19 deputados. Ultrapassou o PCP e teve uma votação muito superior ao seu antecessor Francisco Louçã. Não deixou de ser surpreendente, pois teve mais do dobro dos seus votos, em relação a 2011.
A boa auréola manteve-se nas presidenciais com Marisa Matias. Vamos ver o que acontece nas eleições autárquicas de 2017.
O BE tem sido o suporte mais visível do governo de António Costa , ao invés o PCP tem uma posição mais resguardada
Os acordos à esquerda estão quase todos cumpridos. A negociação do Orçamento para 2017 que será discutido em Outubro na Assembleia da República fechará o que resta em aberto: Vem aí discussão sobre os impostos . O BE antevê caminho exigente, recentemente Catarina Martins afirmou que todos os dias são uma luta para ver o que é que é possível conseguir com a relação de forças que temos. O BE tem como prioridades: aumento do salário mínimo nacional; actualização das pensões e prestações sociais; justiça fiscal; combate ao abuso laboral e à precariedade.O acordo tripartido PS , BE , PCP será posto à prova no próximo O.E. 2017. Vamos ver se resiste.
O CdP este ano de 2016, já recebeu: a ex-candidata presidencial do BE, Marisa Matias; Nuno Melo, eurodeputado do CDS; Daniel Bessa, economista, pelo seu 10.ºaniversário ; Assunção Cristas, líder do CDS/PP; Rui Rio, eterno candidato à liderança do PSD, Vasco Cordeiro, presidente do governo regional dos Açores
Joaquim Jorge