HOJE
Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores (CdP) convidou Rui Rio para estar presente num debate, dia 9 de Fevereiro, segunda-feira, pelas 21h30 no Hotel Holiday Inn em Gaia.
Tema: É preciso Reformar a Política?
Rui Rio é economista, foi Presidente de Câmara do Porto, destacado dirigente do PSD em que foi secretário-geral do PSD, com Marcelo Rebelo de Sousa e vice-presidente com Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e Manuela Ferreira Leite. No plano partidário é considerado um putativo candidato a líder do PSD.
No plano nacional também um putativo candidato a Primeiro-ministro ou eventualmente candidato a Presidente da República. No fundo é uma reserva moral do PSD e dos portugueses.
Muitos portugueses e muitos sociais-democratas acalentam a esperança que Rui Rio um dia lidere o PSD e Portugal. A sua prestação na CM Porto e na vida pública demonstra um perfil do gosto de muita gente: austero, poupado e equilibrado.
Tem sido crítico, algumas vezes em relação à política seguida pelo governo de Pedro Passos Coelho, apontando caminhos diferentes dos seguidos na política actual. Alimenta uma relação de proximidade com António Costa quando eram presidentes deCâmaras do Porto e Lisboa respectivamente e mantém essa relação depois de António Costa se tornar líder do PS e Rui Rio ter saído da Câmara do Porto pela lei da limitação de mandatos.
Há um grande divórcio entre os políticos e os portugueses. Há várias razões para justificar, o facto de a política ser mal vista: atitudes e comportamentos dos seus actores (políticos); falta do exemplo; excesso de privilégios; impunidade; a não separação entre política e justiça; etc.
A regeneração da política passa pela elaboração de um código de boas práticas e de várias reformas: lei eleitoral; poder judicial; partidos políticos; administração; educação.
É preciso novas formas de fazer política e que a cidadania recupere o seu lugar. A democracia tem de deixar de estar sequestrada pelas elites políticas e financeiras. É preciso exercer a democracia e impugnar a hierarquia das estruturas do poder. Não querer nada com quem tenha contribuído para o actual modelo e estado de coisas.
JJ