A campanha para as eleições europeias têm tido escasso interesse e tensão quase nula.
A pré-campanha foi quase invisível , culpa da Páscoa, feriados do 25 de Abril , 1.º de Maio proporcionando pontes e o futebol.
O não haver debates televisivos ajudou a que esta campanha eleitoral tenha passado um pouco ao lado dos portugueses.
Nesta campanha só há espaço para insultos e pedir o voto com dramatismo com a máxima desclassificação do adversário.
Mantém-se o bipartidarismo ( PSD-PS) e mais de 50% do eleitorado declara que não vai votar.
Há pouca mobilização e é quase ponto assente que o PS vai vencer, mas até parece que não ganha.
Esta campanha faz-me lembrar uma frase de Björk: «Não quero ser entendida.Querer ser compreendida é uma arrogância».
Os políticos e os partidos actualmente não gozam de grande respeito ético.
Portugal é uma país sempre cheio de promessas e sempre falido.
A imagem que se tem da Europa é extremamente negativa.
Nestas eleições europeias coloca-se uma questão aos portugueses - convencê-los a ir votar.
Por isso a independência permite "não fazer" e a liberdade "poder fazer".
Eu não vou votar.
JJ