Tal como notícia o Diário Económico , este resultado ficar-se-à a dever, em parte, ao excedente de cerca de 400 milhões de euros na Segurança Social e que significa 0,2% do PIB. Também o encaixe de 1253 milhões de euros com o chamado perdão fiscal contribuiu para este resultado em cerca de 0,8% do PIB.
E, nunca nos podemos esquecer à custa dos trabalhadores que somam recordes em cortes e mais cortes. Se continuarmos a encetar uma luta sem quartel à economia paralela e à fuga aos impostos teremos ainda melhores resultados.
Um défice abaixo dos 5% será muito positivo e também proveitoso para o esforço orçamental deste ano, ao fornecer uma almofada contra futuras decisões do Tribunal Constitucional e já agora para tentar ganhar eleições em 2015.
Tudo se conjuga para em ano de eleições os impostos baixarem e continuarmos à mercê de deambulações e publicidade política enganosa.
O défice baixa à custa de uma maioria silenciosa que não é ouvida nem achada em nada. Vive-se uma escravatura de imposição de um défice.
JJ