Miguel Mota |
“Marcelo
fora da corrida após críticas de Passos” (DN, 20/01/2014). Lembro que as
eleições presidenciais são as únicas democráticas em Portugal. Candidata-se
quem o deseja (com um certo número de apoiantes) e os partidos limitam-se a
apoiar o candidato que entenderem. Por esse facto, com excepção dos fanáticos
dos partidos (uma minoria) que votam consoante quem o partido manda, os
eleitores têm toda a liberdade de escolha. As eleições são secretas e o chefe
dum partido não pode saber em quem votam os seus militantes. Como as
autárquicas (para as quais se abriu uma pequena janela democrática) já
demonstraram, os eleitores estão muito mais interessados em votar em pessoas do
que em partidos.