26/01/2014

Eleições presidenciais


Miguel Mota



 “Marcelo fora da corrida após críticas de Passos” (DN, 20/01/2014). Lembro que as eleições presidenciais são as únicas democráticas em Portugal. Candidata-se quem o deseja (com um certo número de apoiantes) e os partidos limitam-se a apoiar o candidato que entenderem. Por esse facto, com excepção dos fanáticos dos partidos (uma minoria) que votam consoante quem o partido manda, os eleitores têm toda a liberdade de escolha. As eleições são secretas e o chefe dum partido não pode saber em quem votam os seus militantes. Como as autárquicas (para as quais se abriu uma pequena janela democrática) já demonstraram, os eleitores estão muito mais interessados em votar em pessoas do que em partidos.