Hoje tivemos o debate da Nação com um governo em funções,em remodelação ou em vias de ser demitido ou demitir-se . A política portuguesa enferma de falta de clareza .
No debate ,as páginas tantas, Paulo Portas citou Sá Carneiro : « Primeiro, Portugal; depois, o partido; por fim, a circunstância pessoal de cada
um de nós.» . Mas não se livra do anátema do "irrevogável".
O PR pede um entendimento entre
as forças políticas que assinaram o programa de ajustamento financeiro com a
“troika”.
Porém acho mesmo muito difícil e ainda não ouvimos Mário Soares para condicionar o PS.
Um debate da Nação que vai na 1ªparte , pois o partido , Os Verdes (PEV) vai apresentar uma moção de censura ao Governo, a apresentar na
próxima semana.
Vamos ter a 2ª parte e novos desenvolvimentos .
Pedro Passos Coelho fez um
claro convite ao PS para um entendimento. António José Seguro salientou que esse convite partiu de Cavaco Silva , e não, do PSD e que não vai ser muleta do Governo nem vai fazer fretes. A esquerda pediu a demissão do primeiro-ministro.
A vida politica tem falta de clareza , que se vê bem , que se percebe bem e entende o que se vai fazer. Evidente, límpida, transparente, certa. A politica não é feita às claras , diante de todos e sem rebuço.
A política é feitas às cegas, sem se entender, às escuras ,toldada, encoberta, sombria, inquietante, obscura, misteriosa e não clara.
O que é o PR quer? Demitir o governo ? Um governo a três ( PSD; CDS e PS ) ? Ou um governo de iniciativa presidencial? Deixar andar? Que o governo caia por si?
Sinceramente este PR não está à altura das circunstâncias e é vitima da sua própria circunstância como dizia Ortega y Gasset.
JJ