A apresentação do livro foi diferente: não foi feita numa
livraria , decorreu numa sala de Hotel Holiday Inn ,com umas vistas
deslumbrantes no 22ºandar, local onde habitualmente decorrem os
debates do Clube dos Pensadores.
Esta iniciativa foi dedicada às mulheres . Se houvesse mais mulheres na política e em lugares públicos , talvez as coisas não estivessem assim.
Antes da apresentação da obra por Cândida Almeida, que
reaparece em público depois de ser demitida do DCIAP, Joaquim Jorge autor do
livro Pensamentos pediu, para várias mulheres, depoimentos de várias personalidades: Marcelo
Rebelo de Sousa , Paula Teixeira da Cruz , Eduardo Vítor Rodrigues , Jerónimo de
Sousa , Garcia Pereira , João Semedo , Miguel Relvas , etc.
Também esteve presente Leonor Furtado procuradora da
República responsável pelo processo em que está envolvido Isaltino
Morais.
Na apresentação do livro, Cândida Almeida afirmou que é
com o "grito de revolta" e "a indignação" que se vai alterar as coisas em
Portugal e considerou que "é muito perigoso para a democracia" alinhar com os
que apregoam que "os políticos não prestam".
Joaquim Jorge salientou : “que tem que haver uma maneira
de mudar este estado de coisas. A única solução que não há é para a morte. É
necessário a busca de soluções legais, negociações e exigir com lucidez mudanças
politicas. Os partidos não têm que nos dar a solução , só têm que parar de
obstruir as soluções que a sociedade , muito à frente deles , já tem
.Queremos um
país para quem vive lá e não para quem o governa. O pais precisa
de uma redefinição ética , cívica e moral , em tudo.”
Finalizou : “sonhar é preciso, o tesouro de todos os sonhos. Pensar é preciso , o tesouro de todos os pensamentos e da mudança.”
Finalizou : “sonhar é preciso, o tesouro de todos os sonhos. Pensar é preciso , o tesouro de todos os pensamentos e da mudança.”
Ainda houve tempo para Joaquim Jorge questionar a
magistrada, em que faz "um balanço positivo" da sua passagem pela DCIAP,
no qual ergueu "um edifício de justiça que levou banqueiros, ex-políticos e
ex-autarcas a tribunal".
Mas a magistrada recusou falar mais sobre o seu afastamento do DCIAP pela actual procuradora-geral da República: "Ainda estou envolvida emocionalmente", alegou, frisando que esteve 12 anos à frente daquele serviço.
À margem da apresentação do livro de Joaquim Jorge , a procuradora-geral adjunta e anterior directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) Cândida Almeida afirmou ter confirmado que o inquérito de que foi alvo está em fase de decisão e "com proposta de arquivamento".
Muita gente ,sala completamente lotada e com muita imprensa. O Clube vai debater no dia 6 de Junho a Monarquia com Dom Duarte