13/06/2013

Governo e direito à greve dos professores

O Governo passou de serviços mínimos para serviços máximos ao convocar todos os professores para o primeiro dia de exames. Os professores na época de exames são escalados, segundo um mapa de exames para as provas ora como vigilantes ora como suplentes.

Em cada prova há dois professores , se algum falta é substituído por um suplente destacado para esse dia. No fundo, para o primeiro dia de exames seriam precisos entre professores efectivos e suplentes , à volta de 10.000 professores .

Porém foram convocados para esse dia todos os professores , à volta de 120.000.

O Governo mostra mau perder ao não lhe ser concedido pelo tribunal arbitral , os serviços mínimos. Jaz, reage com serviços máximos! Esta convocatória é legal , para contornar um fim ilegal - obstar o direito à greve.

Este empolamento vai gerar mais conflito quer entre governo e sindicatos , quer entre Ministro e professores quer entre pais , professores e alunos . A opinião pública assiste atónica  a tudo isto. Esta radicalização tem por finalidade criar medo, sentimento de inquietação que se sente com a ideia de um perigo real ou aparente, receio, temor, apreensão: perda de emprego; cometer alguma ilegalidade; ser proscrito; etc.

O problema maior, em democracia e num Estado de Direito democrático ,que se deve sobrepor a todos os outros é o direito à greve, como forma de protesto quando não se concorda.

JJ

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