HOJE
Apresentação do novo livro de Joaquim Jorge , fundador do Clube dos Pensadores com Cândida Almeida
Joaquim Jorge , fundador do Clube dos Pensadores vai apresentar o seu novo livro Pensamentos , no dia 31 de Maio pelas 21:30 no Hotel Holiday Inn.
A apresentação da obra será feita por Cândida Almeida Procuradora-Geral Adjunta .
Estará também presente Leonor Furtado Procuradora da República.
Joaquim Jorge é biólogo , fundou o Clube dos Pensadores em 2006 , dinamiza debates há mais de 7 anos com figuras políticas e sociais , (Ministros , líderes da oposição , empresários, professores universitários, economistas, sindicalistas, etc.) , de uma forma transversal e independente abordando assuntos de interesse público.
A sua intervenção cívica passa pela publicação de livros , artigos de opinião , por um blogue , comentário e por dar voz às pessoas nos inúmeros debates realizados.Joaquim Jorge no livro salienta que não é anti-sistema mas aposta na regeneração da democracia. Actualmente os políticos não nos oferecem soluções e há a tentação de corrê-los todos e que venham os anti-políticos. Essa reacção é uma explosão que pode aliviar mas não resolve o problema . É preciso uma revolução tranquila dos cidadãos que não se sentem representados.
É preciso gente com sentido comum, capacidade de liderança e uma base moral honesta. Os partidos não têm que nos dar a solução, só têm que parar de obstruir as soluções que a sociedade, muito à frente deles, já tem. Este sistema político está caduco.
Há a necessidade de regeneração da vida política, que a sociedade civil reclama com novas formas de participação cívica . Fazer política de outro modo com as pessoas ,e não, para as pessoas. O livro aponta mudanças no sistema político assim como na forma de protesto.
Perante o que se está a passar na política portuguesa com a perda de direitos dos cidadãos sem precedentes e alterações das regras de convivência com o Estado português, pouco há a fazer para além da objecção de consciência. O Estado não honra a sua palavra e não é uma «pessoa» de bem.
É a favor de uma revolução pacífica de ideias, comportamentos e mentalidades.Quando não há exemplos de quem manda e exerce o poder,pouco ou nada nos resta. A falta de justiça e castigo proporcional a quem em tantos aspectos nos defrauda.É preciso indignação permanente e exibição ostensiva da mesma.
O país precisa de uma redefinição ética, cívica e moral.
Joaquim Jorge convidou Cândida Almeida , Procuradora-Geral Adjunta e ex-directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP ) , para apresentar o livro neste momento particularmente difícil que Portugal atravessa sendo necessário os cidadãos pressentirem que a justiça funciona , havendo equidade e respeito por todos.
A ideia que passa para o comum dos cidadãos é que nem todos os cidadãos são iguais perante a lei. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado ou isento de qualquer dever só porque exerceu um cargo político ou público ou porque tem dinheiro.