Afinal , o Conselho de Estado também discutiu eleições antecipadas.
O presente é um assunto premente , o futuro pode esperar. Eduardo Catroga diz que o Governo falhou. Dizer isto alguém que negociou com a troika , tem algum significado.
Acrescentou que o país não pode suportar estas pensões e propõe a aplicação de uma nova fórmula de cálculo, que chama de capitalização virtual, aplicada em função da carreira contributiva de cada um. Na prática, o dinheiro disponível para pagar pensões seria distribuído primeiro pelas chamadas pensões sociais e tudo o resto era distribuído em função da permilagem a que cada um tinha direito, ou seja, das contribuições feitas ao longo da vida.
Eu aqui, no blogue do CdP já falei nisso há muito tempo , em que as pensões deveriam resultar dos descontos feitos efectivamente . Não sou o Eduardo Catroga , sou o Joaquim Jorge , não uso termos técnicos , não sou economista,mas uso a minha mente.
Nos tempos que correm é abjecto e promíscuo usufruir de uma pensão para a qual não se fez descontos . Por outro lado acabava com as subvenções vitalícias que são algo que não tem que ver com pensões. A subvenção é um direito de alguém que exerceu um cargo público, à qual tem direito, muito antes dos 65 anos e que está no activo.
Paulo Portas insiste em não querer tocar nas pensões que estão para trás , mas tem que ser feito , não nas mais baixas , mas nas mais altas que foram beneficiadas por regimes de bonificação favorável. O sistema está distorcido , penalizando muito após 2005 e vem agravar-se até agora.
Paira no ar , a ideia de fim de ciclo que pode acabar depois das eleições autárquicas em Outubro , ou o mais tardar em Junho de 2014 , quando a troika se vai embora.
JJ