“Gostava de contribuir para a dívida de Portugal,
emprestando 5 mil euros, mesmo sem juro. Não o posso fazer!”Ouvi isto de Joaquim Jorge , fundador
do Clube dos Pensadores , que fazia uma palestra , em que sugeriu que se 2 milhões de portugueses, da suposta classe média emprestassem 5 mil euros , o Estado ficaria com 10.000 milhões de euros.
De facto, se contribuíssem
dois milhões de portugueses a viver no país e um milhão a
viver no estrangeiro,
isto dava uma soma de 15 mil milhões de euros!
Uma das vantagens da Itália, por exemplo, é que a
dívida do Estado está quase toda em mãos de italianos e não de especuladores
estrangeiros!
Por exemplo, em vez de retirar os subsídios a toda a gente, se
o Governo transformasse esse valor em empréstimo com um juro baixo, a revolta de
cada um seria seguramente menor. Pelo menos sabíamos que mais cedo ou tarde,
receberíamos esse valor, que estava a render e era nosso, apesar de não podermos dispor dele. Mas, já
não nos sentíamos roubados!
Ora, vejamos estas contas: isto devia dar
qualquer coisa como… (vou ver o site da Prodata…) 10 mil milhões por ano.
E se ainda, fizéssemos como em França, que vão
taxar em 75% os salários acima de determinado e alto valor, isto daria (vou a
site…) mais uns 3 mil milhões.
Tudo junto, o Estado encaixava empréstimos de
cerca de… (vou ao site da estatística nacional…) 30 mil milhões por ano! Ora bem, isto queria
dizer que em… (calculadora…) sete anos, a dívida de Portugal ficava na mão dos portugueses!
Não precisávamos de estender a mão ao estrangeiro e ter que permitir que os credores nos
governassem (como acontece com qualquer falido)! Poupando ainda uma pipa de massa em
juros!
EC