12/07/2012

OS 5 MIL EUROS


“Gostava de contribuir para a dívida de Portugal, emprestando 5 mil euros, mesmo sem juro. Não o posso fazer!”Ouvi isto de Joaquim Jorge , fundador do Clube dos Pensadores , que fazia uma palestra , em que sugeriu que se 2 milhões de portugueses,  da suposta classe média emprestassem 5 mil euros , o Estado ficaria com 10.000 milhões de euros. 

De facto, se contribuíssem dois milhões de portugueses a viver no país e um milhão a 
viver no estrangeiro, isto dava uma soma de 15 mil milhões de euros!
Uma das vantagens da Itália, por exemplo, é que a dívida do Estado está quase toda em mãos de italianos e não de especuladores estrangeiros!
Por exemplo, em vez de retirar os subsídios a toda a gente, se o Governo transformasse esse valor em empréstimo com um juro baixo, a revolta de cada um seria seguramente menor. Pelo menos sabíamos que mais cedo ou tarde, receberíamos esse valor, que estava a render e era nosso, apesar de não podermos dispor dele. Mas, já não nos sentíamos roubados!
Ora, vejamos estas contas: isto devia dar qualquer coisa como… (vou ver o site da Prodata…) 10 mil milhões por ano.
E se ainda, fizéssemos como em França, que vão taxar em 75% os salários acima de determinado e alto valor, isto daria (vou a site…) mais uns 3 mil milhões.
Tudo junto, o Estado encaixava empréstimos de cerca de… (vou ao site da estatística nacional…) 30 mil milhões por ano! Ora bem, isto queria dizer que em… (calculadora…) sete anos, a dívida de Portugal ficava na mão dos portugueses!
Não precisávamos de estender a mão ao estrangeiro e ter que permitir que os credores nos governassem (como acontece com qualquer falido)! Poupando ainda uma pipa de massa em juros!

EC