26/04/2011

COMEMORAÇÕES 25 de ABRIL

Uma cerimónia diferente sem ser na Assembleia da República , numa tenda com bom tempo e apelos à unidade nacional . O problema é que José Sócrates presente pouco ligou ao que disseram os ex-presidentes Ramalho Eanes , Jorge Sampaio , Mário Soares e o actual presidente Cavaco Silva que falaram em unidade perante a crise e coesão, a favor de uma campanha serena que não inviabilize o diálogo e os compromissos de um futuro governo.

Apelo a responsabilidade dos partidos num tempo de sacrifícios e interrogações . Seguir uma política sem demagogia e pelo interesse nacional.


Falou-se muito de um ausente presente ,Teixeira dos Santos e um dos bulldozer do PS , José Lello estragou a festa e o seu significado ao apelidar o Presidente da República de foleiro . Esta é uma frase que nunca deveria existir no vocabulário de quem quer diálogo e respeito mútuo. O deputado, presidente do Conselho de Administração da AR e membro do secretariado do PS teve uma linguagem imprópria de uma deputado e com as suas responsabilidades.

José Sócrates não deixou de dizer que Portugal teria evitado muita coisa se houvesse espírito de concertação e de diálogo sacudindo as culpas para outros.

Na baixa de Lisboa ,numa manifestação pelo 25 de Abril em que Vasco Lourenço apelou a todos os portugueses que votem para que as decisões não sejam tomadas por meia dúzia.

Ao fim do dia sem palavreado mas como uma realidade pura e dura , a noticia que os subsídios de Férias e de Natal serão pagos em divida pública .

As pessoas estão fartas de palavreado vão, querem soluções para os seus problemas , e não, estarem sempre a ser penalizados pelo que os outros fazem. Basta!

JJ