07/07/2010

VIAGENS MARSANS


Os clientes que escolheram a Marsans para viajar foram enganados e se calhar com jeitinho vão ficar sem o dinheiro , pelo menos para já, ficam sem o dinheiro e sem viagem que escolheram para passar férias. O Turismo de Portugal presidido por Luís Patrão entidade que deve assegurar que as empresas depositem garantias financeiras para precaver estas situações , não exigiu a caução de 250.000 euros mas foi depositado somente 25.000 euros.

Luís Patrão, ex-secretário de Estado da Administração Interna do segundo governo de Guterres ,ex-deputado ,ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro, José Sócrates, assumiu as funções de presidente do Instituto de Turismo de Portugal. Acumula cargo com presidência do Turismo de Portugal. Luís Patrão ganha 7000 euros por mês na TAP,como vogal do Conselho Geral e de Supervisão (CGS). Este Senhor esteve metido nas trapalhadas da Fundação para a Prevenção Rodoviária com Armando Vara. Actualmente é também director-geral do PS .
Esta falha na fiscalização em que arrastou para este imbróglio e arrasou as férias de muitas pessoas não pode ficar por inquéritos e averiguações. Luís Patrão presidente do Turismo de Portugal deve demitir-se de funções, um organismo público deve agir de forma responsável e na defesa dos cidadãos ,isto é uma farsa e uma vergonha em que nunca há culpados.Porventura 250.000 euros não daria para ressarcir toda a gente mas seria um começo. E, porque não parte dos ordenados chorudos do Sr. Luís Patrão para ajudar a colmatar a situação?

O Provedor do Cliente, Vera Jardim pode dizer que é um caso de polícia que tem de ser investigado seriamente e abrir inquéritos e não sei que mais. O problema é que os cidadãos portugueses ficaram sem o dinheiro e sem as viagens. A cadeia espanhola Marsans não deu explicações sobre o encerramento, não forneceu as viagens nem devolveu dinheiro aos clientes.

Deixemos de palavras e passemos à acção.Nada tem consequências , demitam-se os negligentes e pague-se o que se deve.

E, não chegava esta questão o Turismo de Portugal já está metido noutra sobre o favorecimento de publicidade.


JJ