Mário Russo
A vuvuzela utilizada para comemorar um golo poderia ter a sua piada. Mas o que se passa é que é um instrumento de ruído ensurdecedor como é utilizada nos estádios da África do Sul.
Os jogadores não escutam os seus companheiros e até o apito do árbitro se escuta com dificuldade. Não fosse a sua presença em campo ser ostensiva e seria difícil os jogadores cumprirem as determinações do apito.
Quem está em casa a assistir na TV tem uma solução que é diminuir ao máximo o som, porque também é desagradável assistir-se a um espectáculo com um ruído de fundo desagradabilíssimo. Mas perde-se informação que os repórteres veiculam.
O que me espanta é a hipocrisia associada a este instrumento de ruído, incomodativo, um atentado à saúde pública e um verdadeiro hino ao mau gosto. A forma como tem sido divulgada e glosada por uma imprensa, sobretudo, europeia e brasileira, é um hino à hipocrisia, porque se fosse na Europa, seria reprovada por não respeitar a lei do ruído, ser contra o ambiente e seria considerada uma manifestação de subdesenvolvimento. Mas como é em África, é “very tipical”. Tudo é permitido e bonito. Justamente em África, que é a mãe de toda a música, os sul-africanos apresentam um instrumento de ruído, a antítese da música e da harmonia.
Até a GALP, que muito deve ao Ambiente, patrocina hipocritamente da divulgação de um instrumento de tortura. Por isso não abasteço a minha viatura em postos GALP. Abaixo a GALP, é o mínimo que posso dizer.
A vuvuzela utilizada para comemorar um golo poderia ter a sua piada. Mas o que se passa é que é um instrumento de ruído ensurdecedor como é utilizada nos estádios da África do Sul.
Os jogadores não escutam os seus companheiros e até o apito do árbitro se escuta com dificuldade. Não fosse a sua presença em campo ser ostensiva e seria difícil os jogadores cumprirem as determinações do apito.
Quem está em casa a assistir na TV tem uma solução que é diminuir ao máximo o som, porque também é desagradável assistir-se a um espectáculo com um ruído de fundo desagradabilíssimo. Mas perde-se informação que os repórteres veiculam.
O que me espanta é a hipocrisia associada a este instrumento de ruído, incomodativo, um atentado à saúde pública e um verdadeiro hino ao mau gosto. A forma como tem sido divulgada e glosada por uma imprensa, sobretudo, europeia e brasileira, é um hino à hipocrisia, porque se fosse na Europa, seria reprovada por não respeitar a lei do ruído, ser contra o ambiente e seria considerada uma manifestação de subdesenvolvimento. Mas como é em África, é “very tipical”. Tudo é permitido e bonito. Justamente em África, que é a mãe de toda a música, os sul-africanos apresentam um instrumento de ruído, a antítese da música e da harmonia.
Até a GALP, que muito deve ao Ambiente, patrocina hipocritamente da divulgação de um instrumento de tortura. Por isso não abasteço a minha viatura em postos GALP. Abaixo a GALP, é o mínimo que posso dizer.