Joaquim Jorge
Já que falamos tanto de crise e agora está na moda , algo que falo há muito tempo , uma cultura de exemplo .Há pequenos gestos que podem não contar muito para o défice, mas serão marcantes para todos seguirmos, o aperto e a contracção nas despesas no dia-a-dia.
O exemplo tem que vir de cima , pelo que li , diminuição em 5% nos vencimentos dos governantes e detentores de cargos públicos - não é mau! Todavia o custo da democracia é muito elevado , teremos que diminuir nas subvenções aos partidos e nos gastos em campanhas eleitorais. Nos dinheiros que o erário público gasta com os sindicatos , etc.
Jaime Gama falou nesta questão, e bem, na coerência de quem decide, numa máxima "olha para o que eu digo e olha para o que faço", e não, no que é habitual , " olha para o que eu digo mas não olhes para o que eu faço".
Isto vem a propósito, das contas dos partidos- os principais partidos devem 48,9 milhões de euros. Os débitos dos principais partidos aumentaram mais de 40milhões de euros durante o ano passado. Os partidos não só devem gastar menos dinheiro como devem ter menos apoios estatais. O exemplo vale mais que tudo o resto. Deve servir para modelo e ser imitado , sendo um reforço para o que se pretende - reduzir o défice.