" A PRIMAVERA SILENCIOSA"
O livro "A Primavera Silenciosa", da bióloga americana Rachel Carson, lançado em 1962, é considerado o marco da revolução ambiental.
Questionava a confiança cega da humanidade, no progresso tecnológico, ao mostrar o exemplo do-DDT- que penetra na cadeia alimentar...o mais poderoso pesticida que o mundo conhece, ao mesmo tempo que alerta e mostra que a natureza é vulnerável à intervenção humana.
Recordo o uso do -DDT- na aldeia de meus antepassados, mas a imagem na altura que, me ficou,foi traumática: assistir à morte de crianças, pois as mães usavam o -DDT- para os parasitas, por sua vez usavam-no, como solução drástica: suicídio...Os estragos na natureza comecei a ter consciência deles,à medida que crescia...
Era usado como PÓ,eficiente contra as pulgas, piolhos e outros insectos.O -DDT-penetrava na cadeia alimentar e acumulava-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do homem. Chegou a ser detectada a presença de -DDT-, até no leite de vaca e humano, com risco de causar cancro e danos genéticos.
De dez em dez anos o mundo pára para reflectir sobre o Ambiente.Há um século atrás, apenas dez por cento da população mundial vivia nas cidades. O crescimento urbano implica a desertificação humana dos meios rurais e, no caso das cidades, a ruptura das infra-estruturas, o aumento do desemprego e a pressão quase insustentável, dos recursos naturais e energéticos, torna a qualidade ambiental negativa em todas as dimensões...
Que interessam as cimeiras, as assinaturas dos "grandes" do mundo? As assinaturas não alimentam ninguém, não aniquilam todos os "DDTs" , não param a desflorestação, não dão qualidade ambiental, responsável por 25 por cento das doenças evitáveis...
É uma discussão que permanece actual, pois a questão dos alimentos geneticamente modificados, preocupa-me...
O fim da degradação ambiental está nas nossas mãos. Que espera a HUMANIDADE?
O livro "A Primavera Silenciosa", da bióloga americana Rachel Carson, lançado em 1962, é considerado o marco da revolução ambiental.
Questionava a confiança cega da humanidade, no progresso tecnológico, ao mostrar o exemplo do-DDT- que penetra na cadeia alimentar...o mais poderoso pesticida que o mundo conhece, ao mesmo tempo que alerta e mostra que a natureza é vulnerável à intervenção humana.
Recordo o uso do -DDT- na aldeia de meus antepassados, mas a imagem na altura que, me ficou,foi traumática: assistir à morte de crianças, pois as mães usavam o -DDT- para os parasitas, por sua vez usavam-no, como solução drástica: suicídio...Os estragos na natureza comecei a ter consciência deles,à medida que crescia...
Era usado como PÓ,eficiente contra as pulgas, piolhos e outros insectos.O -DDT-penetrava na cadeia alimentar e acumulava-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do homem. Chegou a ser detectada a presença de -DDT-, até no leite de vaca e humano, com risco de causar cancro e danos genéticos.
De dez em dez anos o mundo pára para reflectir sobre o Ambiente.Há um século atrás, apenas dez por cento da população mundial vivia nas cidades. O crescimento urbano implica a desertificação humana dos meios rurais e, no caso das cidades, a ruptura das infra-estruturas, o aumento do desemprego e a pressão quase insustentável, dos recursos naturais e energéticos, torna a qualidade ambiental negativa em todas as dimensões...
Que interessam as cimeiras, as assinaturas dos "grandes" do mundo? As assinaturas não alimentam ninguém, não aniquilam todos os "DDTs" , não param a desflorestação, não dão qualidade ambiental, responsável por 25 por cento das doenças evitáveis...
É uma discussão que permanece actual, pois a questão dos alimentos geneticamente modificados, preocupa-me...
O fim da degradação ambiental está nas nossas mãos. Que espera a HUMANIDADE?
Até amanhã! Até sempre!
Júlia Príncipe
Júlia Príncipe