Em Espanha foi publicado um estudo sobre a qualidade da democracia realizado pela Fundação Alternativas , baixou de 6,2 para 5,8. Os escândalos de corrupção são a causa principal deste descrédito, mas não só , o comportamento dos políticos também está na primeira linha.
O sistema democrático não consegue responder à crise económica e a falta de confiança na acção do governo para resolver os principais problemas dos cidadãos.
A crise económica também afectou a qualidade dos meios de comunicação e a sua independência, neste estudo Robert Klitgaard fala de uma equação para explicar a corrupção. A equação diz , « a corrupção equivale ao monopólio da decisão discricionária menos no controle das contas» . Daí , «os resultados são um Estado que paga demasiado pelas suas aquisições e recebe demasiado pouco pelas privatizações , adjudicações de obras e afins».
E no fim do documento sugere , limite de gastos eleitorais, maior democracia interna nos partidos e maior independência política dos órgãos encarregados de controlar os conflitos de interesses e incompatibilidades dos políticos. Uma administração pública professional maior regulação do Estado.
Lá ( Espanha ) como cá ( Portugal ) os problemas são os mesmos, assim como o diagnóstico. Porém, parece que não se quer resolver este cancro que assola as nossas vidas e a nossa sociedade- a corrupção.
O sistema democrático não consegue responder à crise económica e a falta de confiança na acção do governo para resolver os principais problemas dos cidadãos.
A crise económica também afectou a qualidade dos meios de comunicação e a sua independência, neste estudo Robert Klitgaard fala de uma equação para explicar a corrupção. A equação diz , « a corrupção equivale ao monopólio da decisão discricionária menos no controle das contas» . Daí , «os resultados são um Estado que paga demasiado pelas suas aquisições e recebe demasiado pouco pelas privatizações , adjudicações de obras e afins».
E no fim do documento sugere , limite de gastos eleitorais, maior democracia interna nos partidos e maior independência política dos órgãos encarregados de controlar os conflitos de interesses e incompatibilidades dos políticos. Uma administração pública professional maior regulação do Estado.
Lá ( Espanha ) como cá ( Portugal ) os problemas são os mesmos, assim como o diagnóstico. Porém, parece que não se quer resolver este cancro que assola as nossas vidas e a nossa sociedade- a corrupção.
Joaquim Jorge