Mário Russo
Sócrates substituiu quase todos os que deveria fazer, com excepção de Augusto Santos Silva, um elefante em loiça de porcelana. Cai a nódoa no melhor pano, lá diz o povo.
Escolheu para as Obras Públicas um académico “yes man” que lhe vai caucionar as obras faraónicas e gerir o QREN, antes nas mãos de Nunes Correia, um exemplo de bom e competente técnico e péssimo político, mas que só quem o não conhecia é que poderia pensar que ele seria diferente e interventivo, desafiador, mediático. É preciso respeitar a identidade de cada um.
Escolheu bem no Ambiente. Dulce Pássaro sabe do ofício. Sabe ouvir e é destemida. Ágil na acção e muito inteligente. É uma mulher sagaz, doce, educada e serena. Não entra em precipitações, nem se deixa enredar em novelos esquisitos. Desejo-lhe as maiores felicidades. Teremos ministra no Ambiente, estou certo.
No ministério do Trabalho poderá ter uma boa surpresa, que o país necessita. Dizem tratar-se de uma mulher que sabe ser dura nas negociações difíceis. É o que lhe espera esta legislatura.
Manteve Teixeira dos Santos e muito bem. Revelou-se um académico eficaz e hábil político, contrariamente ao que diziam os experts da imprensa quando ele substituiu Campos e Cunha.
Escolheu bem Vieira da Silva para a pasta da Economia. É sereno e dá imagem de competência. Tem um grande sentido de Estado nas questões sociais. Portugal precisa.
Para a Justiça qualquer um será melhor que o anterior (não foi feito para aquilo), mas Alberto Martins, que me lembre, só esteve no Maio de 68 em Coimbra e saiu-lhe o euromilhões. Foi o suficiente para toda a sua carreira cinzenta, inócua de acção e de ideias. Terá, por isso, de mostrar alguma coisa mais. Tem tudo para isso. A ver vamos.
Na Agricultura, não conheço o convidado, um colega académico, tem tudo para fazer um bom lugar (difícil pasta), porque é da área, é gestor e mais ainda quando não houve ministro anteriormente. Tudo o que fizer é “lucro”.
Na Cultura escolheu bem, não só esteticamente. Parece ser uma pessoa fadada a pôr na ordem orquestras difíceis e insubordinadas. Aqui também é pacífico que a linda pianista vai fazer mais e melhor que o inexistente ministro anterior. Quem era ele mesmo?
Boa sorte a todos é o que posso desejar, porque o que conta é Portugal.
Sócrates substituiu quase todos os que deveria fazer, com excepção de Augusto Santos Silva, um elefante em loiça de porcelana. Cai a nódoa no melhor pano, lá diz o povo.
Escolheu para as Obras Públicas um académico “yes man” que lhe vai caucionar as obras faraónicas e gerir o QREN, antes nas mãos de Nunes Correia, um exemplo de bom e competente técnico e péssimo político, mas que só quem o não conhecia é que poderia pensar que ele seria diferente e interventivo, desafiador, mediático. É preciso respeitar a identidade de cada um.
Escolheu bem no Ambiente. Dulce Pássaro sabe do ofício. Sabe ouvir e é destemida. Ágil na acção e muito inteligente. É uma mulher sagaz, doce, educada e serena. Não entra em precipitações, nem se deixa enredar em novelos esquisitos. Desejo-lhe as maiores felicidades. Teremos ministra no Ambiente, estou certo.
No ministério do Trabalho poderá ter uma boa surpresa, que o país necessita. Dizem tratar-se de uma mulher que sabe ser dura nas negociações difíceis. É o que lhe espera esta legislatura.
Manteve Teixeira dos Santos e muito bem. Revelou-se um académico eficaz e hábil político, contrariamente ao que diziam os experts da imprensa quando ele substituiu Campos e Cunha.
Escolheu bem Vieira da Silva para a pasta da Economia. É sereno e dá imagem de competência. Tem um grande sentido de Estado nas questões sociais. Portugal precisa.
Para a Justiça qualquer um será melhor que o anterior (não foi feito para aquilo), mas Alberto Martins, que me lembre, só esteve no Maio de 68 em Coimbra e saiu-lhe o euromilhões. Foi o suficiente para toda a sua carreira cinzenta, inócua de acção e de ideias. Terá, por isso, de mostrar alguma coisa mais. Tem tudo para isso. A ver vamos.
Na Agricultura, não conheço o convidado, um colega académico, tem tudo para fazer um bom lugar (difícil pasta), porque é da área, é gestor e mais ainda quando não houve ministro anteriormente. Tudo o que fizer é “lucro”.
Na Cultura escolheu bem, não só esteticamente. Parece ser uma pessoa fadada a pôr na ordem orquestras difíceis e insubordinadas. Aqui também é pacífico que a linda pianista vai fazer mais e melhor que o inexistente ministro anterior. Quem era ele mesmo?
Boa sorte a todos é o que posso desejar, porque o que conta é Portugal.