foto: Rui SantosFrancisco Louçã defendeu no debate organizado pelo Clube dos Pensadores o combate à pobreza através de uma política de proximidade e responsabilidade. A falar sobre "Economia e Sociedade", o líder do BE (Bloco de Esquerda) referiu que em Portugal cerca de "dois milhões de pessoas estão à beira da pobreza". O deputado não deixou de abordar a recente crise alimentar e o aumento dos preços, que irá afectar essencialmente "as famílias pobres". Por isso, Louçã defendeu a criação de uma "taxa de alerta social" para as famílias mais carenciadas.
Com os últimos dados, principalmente com a crise alimentar, o líder do BE referiu igualmente que a inflação real portuguesa está acima do valor anunciado pelo Governo de José Sócrates e propôs a criação de um "indicador de urgência social que permita responder aos casos mais graves".
Sérgio Coimbra, director do gratuito "Meia Hora" referiu a "pobreza é um assunto demasiado sério para ser partidarizado". Neste momento, para o jornalista, o PS tem "uma responsabilidade maior", não só por ser Governo, mas também pela sua ideologia. O problema é que para "agradar ao patronato", José Sócrates, "por vezes está cada vez mais à direita".
Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube preferiu não falar, mas deixou no ar uma certa incompreensão "com a disparidade nas reformas", que poderia ser combatida "com a redução das reformas mais elevadas para aumentar as mais baixas". Exigiu "medidas concretas e práticas em tempo real contra a fome" . Acrescentando que " é premente fazer e deixarmos de palavreado". A última a falar foi Hercília Oliveira, empresária e membro do Clube, e referiu que a "globalização tornou tudo tão desigual" e que a "classe média está em crise".
Na plateia com uma moldura humana à volta de 200 pessoas , João Teixeira Lopes propôs a criação de um movimento cívico a Joaquim Jorge em estreita colaboração do BE com o Clube dos Pensadores e outras entidades, após o seu estudo sobre a pobreza no distrito do Porto , alertar e combater a pobreza , o desemprego e a fome.
O próximo debate é a 7 de Julho com a presença de Luís Filipe Menezes que encerra o 5ºciclo de debates.
Com os últimos dados, principalmente com a crise alimentar, o líder do BE referiu igualmente que a inflação real portuguesa está acima do valor anunciado pelo Governo de José Sócrates e propôs a criação de um "indicador de urgência social que permita responder aos casos mais graves".
Sérgio Coimbra, director do gratuito "Meia Hora" referiu a "pobreza é um assunto demasiado sério para ser partidarizado". Neste momento, para o jornalista, o PS tem "uma responsabilidade maior", não só por ser Governo, mas também pela sua ideologia. O problema é que para "agradar ao patronato", José Sócrates, "por vezes está cada vez mais à direita".
Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube preferiu não falar, mas deixou no ar uma certa incompreensão "com a disparidade nas reformas", que poderia ser combatida "com a redução das reformas mais elevadas para aumentar as mais baixas". Exigiu "medidas concretas e práticas em tempo real contra a fome" . Acrescentando que " é premente fazer e deixarmos de palavreado". A última a falar foi Hercília Oliveira, empresária e membro do Clube, e referiu que a "globalização tornou tudo tão desigual" e que a "classe média está em crise".
Na plateia com uma moldura humana à volta de 200 pessoas , João Teixeira Lopes propôs a criação de um movimento cívico a Joaquim Jorge em estreita colaboração do BE com o Clube dos Pensadores e outras entidades, após o seu estudo sobre a pobreza no distrito do Porto , alertar e combater a pobreza , o desemprego e a fome.
O próximo debate é a 7 de Julho com a presença de Luís Filipe Menezes que encerra o 5ºciclo de debates.
Rui Santos
