Assisti ao debate na televisão esta quarta-feira. Achei o primeiro-ministro cansado e irritadiço , também não é para menos , a situação económica e a crise alastra a passos largos e este acontecimento saiu dos prognósticos idealizados por José Sócrates e o seu governo , mas é a vida . Outros primeiros - ministros já passaram por isto , por exemplo , Mário Soares.
Vou dar uma conselho à entourage que delinea e idealiza a estratégia do primeiro-ministro. A piada jocosa sobre o deixar de fumar foi um prenúncio que não se dá bem com o dissenso e algo que não controla. Isso já sabíamos à long time ago.
Neste debate o ministro Pereira da Silva não funcionou como "ponto" , a área de economia não domina tão bem. Esta interpelação colocou Sócrates à mercê dos seus adversários e mostrou uma grande fragilidade quiçá em várias matérias o que não é habitual. Porque é que o primeiro-ministro não se resguardou e mandou o ministro das Finanças e da Segurança Social defender os pontos de vista do Governo ? Ele não pode ocorrer a todo o lado e controlar tudo . O debate hoje correu-lhe muito mal , o fogo cruzado foi enorme e a sua exposição mostrou muitas debilidades.
Não se pode andar continuamente a falar do passado , passados três anos e meses de governo . Esta mentalidade portuguesa , de quem vem a seguir é sempre melhor , culpar quem nos procedeu já foi chão que deu uvas , como diz o povo e bem.
Durão Barroso , disse n vezes que António Guterres ( que fugiu ) colocou o país de tanga e o colocou num pântano. A seguir José Sócrates diz n vezes que Durão Barroso ( que fugiu ) e Santana Lopes que ficou com a criança nos braços , foram os responsáveis pelo défice .
Está na hora de assumirem as suas responsabilidades sem demagogia . E o que virá a seguir . O custo de vida não está para brincadeiras.