04/04/2008

COMENTADORES POLÍTICOS


JOAQUIM JORGE


Pacheco Pereira deveria ser mais ponderado , não tecer críticas , que são demais e a despropósito. As suas análises estão feridas de falta de isenção. É , e foi apoiante de Marques Mendes . Utiliza os órgãos de Comunicação Social ( Público , Sábado e Televisão ) para atacar e denegrir Luís Filipe Menezes. Tornando-se a correia de transmissão dos perdedores do PSD , principalmente Marques Mendes.

Porque é que Pacheco Pereira não pergunta à sua irmã Beatriz Pacheco Pereira , por sinal mulher de Mário Dorminsky , vereador na CMG , o que se fez em Gaia, o que se está a fazer e o que se fará? Seria oportuno e importante.
Dizer-se que não serve , não vale nada por que venceu as eleições do PSD e está a tentar arrumar a casa , nem tempo teve para respirar . Todo o agente político tem direito a tolerância e a um estado de graça...
Já chega de tantos ataques . O comentário político não pode ser sinónimo de o utilizar para benefício próprio ou de outrem, próximo de quem comenta.
É certo que Luís Filipe Menezes tem gente à sua volta que não é apreciável e recomendável . Porém a sua experiência , com provas dadas na gestão da coisa pública é insofismável.
A propósito li uma notícia que a RTP está refém há anos de vários comentadores , entre eles Marcelo Rebelo de Sousa . Pacheco Pereira também goza de um estatuto que é abstruso e obsceno. Qual o critério da escolha dos comentadores? Porque são sempre os mesmos? Existe em Portugal a naturalização política do sempre os mesmos .
Não há lugar a vozes independentes , há um défice da virtude social , um mimetismo informativo ; a agenda dos alinhamentos no fundo a institucionalização da informação.
A presença de outras vozes independentes no período de análise é residual . O chamado não-dito é dito mas não divulgado.