04/03/2008

EDUCAÇÃO




Reformar não é sinónimo de melhorar (…) . Protestar não é sinónimo de perder privilégios , mas sim, que se faça justiça.



JOAQUIM JORGE

A educação nunca foi um desígnio nacional . Qualquer Ministro quando chega ao Ministério quer mudar tudo e deixar a sua marca. Deveria sim, criar pontes e não paredes. Quando a relação entre duas pessoas de bem (Ministério e Professores), está constantemente a ir a tribunal e aí se resolve, algo está mal! Em vez de se discutir os problemas da educação, discute-se problemas processuais, providências cautelares , cada vez mais é um caso de justiça. As aulas de substituição são a prova real que o Ministério apregoa o cumprimento da lei e não a cumpre. É vergonhoso ter que se esperar pelos tribunais, fazendo ouvidos de marcador dos direitos dos professores . É a classe mais espezinhada nesta legislatura. Reformar não é sinónimo de melhorar, e o que se está a fazer, está a ser bem feito. Protestar não é sinónimo de perder privilégios, mas sim, que se faça justiça. Não se pode alterar tudo de uma vez. A pressa é má conselheira. A avaliação deve ser feita, mas também à política educativa do governo.
Miguel Sousa Tavares e José Manuel Fernandes atacaram a classe docente mostrando um desconhecimento atroz do que estavam a falar ,o elevado número ( 150.000) , haver imensas categorias de professores , governo virar pais contra professores , opinião pública contra professores, sindicatos contra professores , etc. Foram um óbice.
O Ministério da Educação deve ser subdividido em Superior e Secundário . A Ministra é do ensino superior. Que experiência ou conhecimento de causa tem do secundário ? O governo ou arreia caminho ou será o precipício…


artigo na habitual coluna de opinião, todas as terças-feiras.