A passividade não é o caminho mas sim interiorizar a ideia que vale a pena reclamar.
JOAQUIM JORGE
Festejou-se sábado, o dia mundial dos direitos do Consumidor. O baixo nível de participação e reclamação da sociedade portuguesa é transversal a todas as actividades, o que tem repercussões directas na qualidade dos serviços. O registo de reclamações, não é significativo, não porque os serviços tenham qualidade mas porque em Portugal o queixoso, é pusilânime e pueril, não tendo o hábito de o fazer por escrito. Quem compra /consome um qualquer bem tem o direito de que a coisa cumpra eficazmente a função que justificou a sua aquisição. A maioria dos portugueses não tem a noção dos seus direitos que os impele à reacção. Há um enorme défice de informação para o consumo, do conteúdo próprio de cada um dos direitos que o ordenamento jurídico reconhece aos consumidores. Contudo a consciência dos direitos por parte dos consumidores, está a melhorar e as reclamações estão a aumentar. A passividade não é o caminho mas sim interiorizar a ideia que vale a pena reclamar. O encolher dos ombros não é a solução.
Há que reconhecer que as operadoras de telecomunicações, bancos, seguradoras, etc., conseguiram desenhar um sistema diabólico e hábil para neutralizar as queixas e qualquer movimento defensivo dos seus clientes, levando-os a um ataque de nervos. Exigimos falar com um responsável e eis que chegamos à ideia mais genial que inventaram estas empresas, não existem responsáveis, mais parecendo algo Kafkiano, não há cabeças visíveis, nada é real em que a pessoa do apoio ao cliente não passa de um robot programado nas suas respostas tornando o acesso ínvio.
publicado hoje
JOAQUIM JORGE
Festejou-se sábado, o dia mundial dos direitos do Consumidor. O baixo nível de participação e reclamação da sociedade portuguesa é transversal a todas as actividades, o que tem repercussões directas na qualidade dos serviços. O registo de reclamações, não é significativo, não porque os serviços tenham qualidade mas porque em Portugal o queixoso, é pusilânime e pueril, não tendo o hábito de o fazer por escrito. Quem compra /consome um qualquer bem tem o direito de que a coisa cumpra eficazmente a função que justificou a sua aquisição. A maioria dos portugueses não tem a noção dos seus direitos que os impele à reacção. Há um enorme défice de informação para o consumo, do conteúdo próprio de cada um dos direitos que o ordenamento jurídico reconhece aos consumidores. Contudo a consciência dos direitos por parte dos consumidores, está a melhorar e as reclamações estão a aumentar. A passividade não é o caminho mas sim interiorizar a ideia que vale a pena reclamar. O encolher dos ombros não é a solução.
Há que reconhecer que as operadoras de telecomunicações, bancos, seguradoras, etc., conseguiram desenhar um sistema diabólico e hábil para neutralizar as queixas e qualquer movimento defensivo dos seus clientes, levando-os a um ataque de nervos. Exigimos falar com um responsável e eis que chegamos à ideia mais genial que inventaram estas empresas, não existem responsáveis, mais parecendo algo Kafkiano, não há cabeças visíveis, nada é real em que a pessoa do apoio ao cliente não passa de um robot programado nas suas respostas tornando o acesso ínvio.
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