Publicação: 19-09-2006 08:25
SIC
Alegre vai estar no congresso em Évora, mas
não vai apresentar nenhuma moção
Manuel Alegre prometeu ontem, na Maia, que estará presente no próximo congresso do Partido Socialista, marcado para o segundo fim-de-semana de Novembro, mas garantiu que não será candidato a secretário-geral.
"Fui candidato a secretário-geral no último congresso, para dignificar o congresso e para travar um debate interno que eu acho que contribuiu para a vitória do PS nas eleições legislativas, mas essa é uma fase da minha vida que terminou", disse.
O deputado frisou que "o PS é agora Governo, tem um secretário-geral que é primeiro-ministro, é natural que seja difícil aparecer outro candidato a secretário-geral".
Manuel Alegre acrescentou que apoia a proposta de extinção da Comissão Permanente do PS, porque "ela nunca foi um órgão estatutário, foi uma estrutura criada como forma de desvalorizar o Secretariado, que, esse sim, é um órgão estatutário e representativo do partido".
O deputado socialista e candidato a Presidente da República nas últimas eleições considerou que o debate em torno da proposta que visa a redução dos deputados da Assembleia da República é "uma velha questão" avançada "por algumas pessoas que possivelmente o que gostariam é que o número de deputados fosse zero".
"Sou deputado constituinte, fundador deste sistema político, e sou contra qualquer solução que ponha em causa o princípio da proporcionalidade que garante o pluralismo e a representação (parlamentar) das diversas correntes de opinião existentes no país, reduzindo a nossa democracia ao bipartidarismo", afirmou.
O congresso promete ser calmo no seio do partido. Por sua vez, o movimento de intervenção e cidadania – a que Alegre pertence – tem eleições a 4 de Novembro, precisamente uma semana antes do congresso socialista.
Com Lusa
Manuel Alegre prometeu ontem, na Maia, que estará presente no próximo congresso do Partido Socialista, marcado para o segundo fim-de-semana de Novembro, mas garantiu que não será candidato a secretário-geral.
"Fui candidato a secretário-geral no último congresso, para dignificar o congresso e para travar um debate interno que eu acho que contribuiu para a vitória do PS nas eleições legislativas, mas essa é uma fase da minha vida que terminou", disse.
O deputado frisou que "o PS é agora Governo, tem um secretário-geral que é primeiro-ministro, é natural que seja difícil aparecer outro candidato a secretário-geral".
Manuel Alegre acrescentou que apoia a proposta de extinção da Comissão Permanente do PS, porque "ela nunca foi um órgão estatutário, foi uma estrutura criada como forma de desvalorizar o Secretariado, que, esse sim, é um órgão estatutário e representativo do partido".
O deputado socialista e candidato a Presidente da República nas últimas eleições considerou que o debate em torno da proposta que visa a redução dos deputados da Assembleia da República é "uma velha questão" avançada "por algumas pessoas que possivelmente o que gostariam é que o número de deputados fosse zero".
"Sou deputado constituinte, fundador deste sistema político, e sou contra qualquer solução que ponha em causa o princípio da proporcionalidade que garante o pluralismo e a representação (parlamentar) das diversas correntes de opinião existentes no país, reduzindo a nossa democracia ao bipartidarismo", afirmou.
O congresso promete ser calmo no seio do partido. Por sua vez, o movimento de intervenção e cidadania – a que Alegre pertence – tem eleições a 4 de Novembro, precisamente uma semana antes do congresso socialista.
Com Lusa