Joaquim Jorge
16/09/2006
Li no Público o que disse Alegre e gostei:”o PS apoia o Governo,mas é autónomo”.Acrescentou ,lembrando que travou muitos combates dentro do PS: “O próximo congresso deve discutir as questões nacionais,as questões do partido e as questões políticas”. Na segurança social não pode haver cedências ao PSD,observa e insurge-se contra a lógica aparelhista,que continua muito intensa dentro do PS, sublinhando que uma coisa são “ as batalhas dentro dos aparelhos e outra são as batalhas na opinião pública”.
Antecipa uma votação expressiva em José Sócrates mas recusa-se aceitar que uma percentagem elevada no secretário-geral significa unanimidade.Acrescenta que “uma votação expressiva em Sócrates não quer dizer que as pessoas estejam todas com ele”.
Ah grande Alegre,assim é que é falar. Fala-se de pluralismo mas deve-se dar consistência à vivência desse pluralismo. Como o PS está transformado numa máquina de “tachos” e de carreiras, estando todos à espera de mais alguns lugares,isto é,migalhas porque o grosso dos melhores empregos já foi dado à algum tempo.Este congresso não tem interesse nenhum é a entronização do chefe que já lá está. Senão houvesse congresso não se perdia nada.Actualmente os aparelhistas são exímios em afastar quem tem valor ou luz própria ,que pense pela sua cabeça e que não precise da política para viver. Esses chefes partidários entrincheirados e donos dos aparelhos lutarão até à morte ou exigirão preços degradantes.Porém Alegre é indestrutível e actual vice-presidente da AR,o pior é quem é simples militante ,a caça às bruxas já começou à muito tempo, a quem não esteve com Sócrates, na eleição para secretário-geral e nas presidenciais Depois os cidadãos estão desinteressados da política partidária e bem...
