O PS persegue, exclui e não aceita criticas, neste caso, internas. Victor Baptista , deputado pelo círculo de Coimbra que protagonizou várias criticas na forma como foi eleito o seu adversário para presidente da federação distrital de Coimbra , Mário Ruivo , um desconhecido mas espertalhão do aparelho.Victor Baptista ao denunciar práticas ilícitas que todos já ouvimos falar. As mais comuns são pagamento de quotas, procedimentos eleitorais , formas de militância ( militantes que entram para votar num candidato e depois saem),sindicatos de voto, falta de democracia interna,tráfico de influências e outras promiscuidades. Victor Baptista cometeu um erro grave dizer a verdade e a verdade dói e faz mossa. A direcção do partido , deixou passar o tempo necessário , disse que era um assunto local em Coimbra e na altura certa o Victor Baptista apesar de ter sido deputado está fora das listas. A vingança foi servida na hora da verdade.Assim vai a vida interna dos partidos, neste caso do PS , mas nos outros é em muito semelhante. Depois fala-se em democracia, pluralidade,debate de ideias, transparência , etc. Mentira! Porém pouca gente liga a estes pequenos grandes actos , do exemplo da democracia interna nos partidos. Os partidos, os seus actores principais e chefes partidários apregoam a democracia quando concorrem a cargos do Estado mas para cargos partidários (secção, concelhia,distrital, etc.) fazem tudo menos actos democráticos e abafam a democracia em nome de serem eleitos. Como é possível tudo isto ? Esta é uma das maiores causas do desprestígio da democracia dos partidos com as oligarquias partidárias sendo difícil concorrer novas pessoas ou com ideias arejadas para renovar o sistema partidário.
JJ