Ninguém dá nada a ninguém e não há almoços grátis. Partindo desta premissa a ajuda externa vai deixar Portugal no limite e para além do limite . Um dos interesses inerentes a esta situação é saber como vamos aguentar as novas medidas : novos cortes nos salários, pensões e subsídios de Férias e de Natal, aumento do IVA e os impostos sobre consumo de combustíveis, álcool e tabaco e eliminar a generalidade das isenções fiscais. Tudo isto com um controle apertado da UE e FMI . Será muito doloroso e por muito tempo. Construimos a nossacasa pelo telhado e não com cimento e paredes . Pode ser que acabe a roubalheira e se combata eficazmente a fraude fiscal com uma reforma fiscal progressiva.O dogma de que não há políticas alternativas é esmagadoramente dominante. Temos que promover o crescimento e reduzir o desemprego, construir um novo modelo produtivo que vá substituindo o existente e garanta os parcos níveis de protecção do nosso Estado Social. Gostava de ter um estado menos burocrático mas mais eficaz e combativo frente aos poderosos.
JJ