18/05/2014

Análise



O PS e António José Seguro ( AJS)  podem apregoar que o governo  viola o princípio de isenção, imparcialidade e neutralidade consagrado na lei eleitoral, ao anunciar recentemente medidas favoráveis aos funcionários públicos e pensionistas, para 2015. Esta posição tem contornos de intromissão na vida política. A marcação do Conselho de Ministros em período eleitoral europeu é infeliz, assim como, a Cimeira Europeia  . O governo pode dizer que não interfere nas eleições, mas tudo que faz têm interpretações e seria de bom-tom neste período eleitoral abster-se de tomada de posições. 

Porém, AJS ao anunciar as linhas orientadoras do seu programa eleitoral para as eleições legislativas de 2015 em que promete não aumentar impostos, acabar com a TSU dos pensionistas, não despedir funcionários públicos, etc. Está também a interferir nas eleições europeias de outra forma e da maneira que lhe dá mais jeito.

António José Seguro ao tentar fazer destas eleições um plebiscito à actuação do governo , o tiro pode sair-lhe pela culatra.  O Governo aconteça o que acontecer vai manter-se em funções . Porém se o PS não tiver uma vitória expressiva quem vai ser posto em causa é António José Seguro no PS.

A política tem destas coisas , por vezes, acontece-nos a nós , o que gostaríamos que acontecesse aos outros. António José Seguro( AJS) gostaria que Pedro Passos Coelho ( PPC) fosse embora , contudo pode acontecer que Seguro vá e fica ainda mais algum tempo PPC.

JJ